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30/10/2011

AS VERDADEIRAS RAÍZES dos PORTUGUÊSES I

Um Livro Importante de Moisés do Espírito Santo !



Em 2004, Moisés Espírito Santo, lança a obra "Cinco Mil Anos de Cultura a Oeste - Etno-história da religião popular numa região da Estremadura" ...
Numa quadrícula da Estremadura tomando por guião a religião popular  e a toponímia (libertada dos estereótipos latinistas e arabistas), o autor põe a claro estratos da cultura lusitano-fenícia (ou lusitano-púnica) que foi tabu académico até aos anos 80 do século XX (proíbido investigar). A partir duma capela à Senhora da Luz, perto de Aljubarrota e do que foi o porto lusitano-fenício de Cós, deparamo-nos com um santuário megalítico à Lua (ainda quase intacto) e com resquícios do mito da Descida de Istar aos Infernos referente aos mistérios de Istar/Ísis (a Lua). A Lua foi uma das expressões da Magna Mater dos lusitanos (ainda invocada há trinta anos) de onde provêm a Senhora da Conceição popular e a Senhora dos Prazeres (nome que não teve relação com gozos). De fio a fio, descobre-se que a história da Senhora da Nazaré é a tradução dum poema épico fenício escrito no século XV a.C., que a lenda de Santo Amaro procede da Epopeia de Guilgamesh e que das mesmas paragens vieram outros deuses que deram os cultos populares de S. Brás, S. Bartolomeu, Santo António, Santa Susana, S. João (e a Moura Encantada)...
Com uma digressão pelas fontes da região, ficamos a saber que algumas – pelos seus nomes – já foram lusitanas: ora de casamentos, ora medicinais e uma, até, em memória da aparição da deusa Istar a uma rapariga. De lugar em lugar, por entre mitos e arqueossítios, emerge um vasto rol de descobertas como, por exemplo, a lenda da Padeira de Aljubarrota que foi um ditote lusitano-fenício/púnico referente a ladrões de celeiros, extraído do nome da terra. No fim da caminhada descobre-se uma rede de silos de cereais escavados na rocha (afro-orientais, da civilização púnica). E como esta cultura veio pelo mar, atente-se a como a gíria dos marujos portugueses foi a linguagem técnica dos mareantes acádico-fenícios.

2 comentários:

  1. Rogerio,

    Parabens seu blog , continue.
    Sobre este livro do Moises fui com ele aos locais e eis o resultado

    http://acaminhodacasa.blogspot.com/2013/05/santuario-rupestre-do-resoneiro-em.html

    abraço amigo

    Pedro Belo

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