D’El-Rei
Dom Duarte
O Eloquente
A qualidade do presente vídeo é inegável .No entanto, discordo de algumas passagens .
A interpretação dada não é a minha .Discordo por exemplo da linha temporal inicial.
Para mim não houve "filipes de espanha" .Houve um Vazio de Portugal!
Não houve "dom pêdro iv"(o Maçónico Traidôr!).
Houve Dom Miguel I o Patriota e Rei Absoluto , ferozmente
Anti-Maçónico!
http://monarquia-lisboa.blogs.sapo.pt/rei-dom-miguel-71554
defendiam eram as instituições tradicionais portuguesas, entre as quais as cortes e os municípios. ...»
El-Rei Dom Miguel(entre vários Outros Grandes Portuguêses) , era, por isso mêsmo, Um Cavaleiro na Linha traçada por El-Rey Dom Duarte no seu Leal Conselheiro.
Cavaleiro de Portugal da Ordem de São Miguel da Ala,
Ordem Fundada por Dom Afonso Henriques e mais tarde
Refundada por Dom Miguel no exílio compulsivo.
A interpretação dada não é a minha .Discordo por exemplo da linha temporal inicial.
Para mim não houve "filipes de espanha" .Houve um Vazio de Portugal!
Não houve "dom pêdro iv"(o Maçónico Traidôr!).
Houve Dom Miguel I o Patriota e Rei Absoluto , ferozmente
Anti-Maçónico!
http://monarquia-lisboa.blogs.sapo.pt/rei-dom-miguel-71554
«...
El-Rei D. Miguel representou por certo a legitimidade e a tradição
portuguesa, e a resistência a uma modernização importada, que afrontava
os valores radicadas no mais fundo da alma do povo, com que se
identificou. Não era tanto a ideia de liberdade que motivava o
antagonismo dos miguelistas às hostes de D. Pedro, mas antes a ideia
revolucionária da ruptura com as instituições do antigo regime, e em
particular da Igreja. Isso mesmo explica a atitude da Santa Sé para com o
governo de D. Miguel, bem como o comportamento da grande maioria dos
bispos portugueses da época. “Eis o Rei mais católico que tenho em toda a
cristandade” – assim o apresentou Gregório XVI em Roma, em Agosto de
18343. Mais do que o “absolutismo”, com que António Sardinha se recusava a identificar o miguelismo 4, o que os seguidores de D. Migueldefendiam eram as instituições tradicionais portuguesas, entre as quais as cortes e os municípios. ...»
Cavaleiro de Portugal da Ordem de São Miguel da Ala,
Ordem Fundada por Dom Afonso Henriques e mais tarde
Refundada por Dom Miguel no exílio compulsivo.
«
E ssomariamente de homem a que convém teer boas bestas, e as saber
bem cavalgar, se sseguem estas sete vantagens:
-
A primeira, seer mais prestes pera servir seu senhor, e acudir a
muytas cousas que lhe acontecer
poderóm de sua honra e proveito.
-
A segunda, andar folgado.
-
A terceira, honrado.
-
A quarta, guardado.
-
A quinta, ser temydo.
-
A sexta, ledo.
-
A ssétima, acrecenta mayor e melhor coração. »
D.
Duarte define assim,
as
sete regras
pelas
quais se deve pautar a vida dum Cavaleiro,
ou se quisermos, nos
tempos actuais, assumir tais ideais para a nossa vida :
1.
O Bem
servir.
Servir
alguém poderoso e bom é
Honrôso. Ajudá-lo e
salvá-lo quando em apuros, reverte
, mais tarde ou mais cêdo, a favôr
do cavaleiro.
Não te atemorizes em face dos teus inimigos.
Sê Valente e caminha de cabêça erguida,
para que Dêus possa Ajudar-te.
Fala sempre a verdade, mêsmo que te leve á morte.
Protege os desvalidos e nunca practiques o mal.
Êste é o meu Juramento.
2.
Não ter mêdo.
Quem sabe montar, dominar o cavalo e manejar as armas,nada deve temêr.
Quem sabe montar, dominar o cavalo e manejar as armas,nada deve temêr.
3.
Sêr
honrado.
A Honra adquirida pelos bons costumes, pela boa moral e pela fidelidade.
A Honra adquirida pelos bons costumes, pela boa moral e pela fidelidade.
4.
Sêr
prevenido e
vigilante.
Se o Cavaleiro estiver sempre alerta, em forma e com as suas habilidades bem treinadas, não será apanhado de surprêsa.
Se o Cavaleiro estiver sempre alerta, em forma e com as suas habilidades bem treinadas, não será apanhado de surprêsa.
5.
Sêr
temido.
Um bom cavaleiro tem que sêr respeitado pela sua coragem, honra, fidelidade e destreza.
(Ilustração: Carlos Alberto in História de Portugal, 13ª ed., Agência Portuguesa de Revistas, [s.l.], 1968.)
Um bom cavaleiro tem que sêr respeitado pela sua coragem, honra, fidelidade e destreza.
El-Rey D João IV
«
Pero de Alcáçova Carneiro que depois foi conde da Idanha, teve grande
entendimento e prudência e em razão disto o mandou el-rei D.
Sebastião por embaxador (1) a Castela a el-rei Dom Filipe II, seu tio, sobre matérias de muita importância. Foi esta embaxada de Pero de Alcáçova muito luzido , porque o acompanharam nela D. Álvaro de Melo, neto do marquês de Ferreira Dom Rodrigo, e o bisconde
Dom Francisco de Lima, ambos seus genros, com muitos criados, e todos
faziam grande acompanhamento. Foi de el-rei de Castela mui bem
recebido e recebeu dele sempre muita honra e mercê enquanto lá esteve.
Folgava el-rei muito de falar com ele porque era Pero de Alcáçova homem de corte, como quem se havia criado nela de minino - na de el-rei D. João III de Portugal - e quando falava com el-rei lhe falava sempre em português; sendo assim que nas vistas que os senhores castelhanos lhe faziam e em qualquer parte que se achava com eles falava em castelhano. Porque o falava muito bem soube el-rei disto e, falando um dia com ele lhe disse:
- Embajador, como me hablais siempre portugués y a los otros siempre en castellano?
E Pero de Alcáçova lhe respondeu:
- Porque com V. M. falo de siso, e com os demais de zombaria. »
Folgava el-rei muito de falar com ele porque era Pero de Alcáçova homem de corte, como quem se havia criado nela de minino - na de el-rei D. João III de Portugal - e quando falava com el-rei lhe falava sempre em português; sendo assim que nas vistas que os senhores castelhanos lhe faziam e em qualquer parte que se achava com eles falava em castelhano. Porque o falava muito bem soube el-rei disto e, falando um dia com ele lhe disse:
- Embajador, como me hablais siempre portugués y a los otros siempre en castellano?
E Pero de Alcáçova lhe respondeu:
- Porque com V. M. falo de siso, e com os demais de zombaria. »
(Ilustração: Carlos Alberto in História de Portugal, 13ª ed., Agência Portuguesa de Revistas, [s.l.], 1968.)
6.
Sêr
alegre e confiante.
Na
posse de tôdas
as suas qualidades
de alma , côrpo
e mente, o Cavaleiro
raramente acolherá
estados de alma negativos.
7.
Ter um grande e bom
coração.
Sêr magnânimo, mostrar grandêza e generosidade , eleva um Cavaleiro.
Sêr magnânimo, mostrar grandêza e generosidade , eleva um Cavaleiro.
Bons
conselhos, indubitávelmente
.
Conselhos
êsses, intemporais e benéficamente aplicáveis aos dias que correm.
Esta
ensinança de um dos
Grandes Reis de Portugal , ao caso, o Rei-Filósofo
D. Duarte, define verdadeiramente
aquilo que é o Português,
Homem ou Mulher,
firmado na Fé
, na Crença e na
Alegria
de quem se sente “maior do
que o Mundo” e que
com esta Atitude
irá dar “novos Mundos ao Mundo”.
O Português sempre foi assim , mas na Era das Grandes Descobertas de Portugal, êle era visto pelos
outros europeus como irritantemente Alegre, Altivo e Altaneiro.
« Um relato dos acontecimentos, para quem quiser conhecer o mais fantástico feito de toda a gesta portuguesa das Índias.
António da Silveira e os 600 portugueses merecem honrosamente um lugar na nossa memória! Que o seu exemplo nos guie!
Estávamos em 1531.
Ainda que o Governador Nuno da Cunha sabia da iminência de um ataque dos Turcos, partiu para Goa levando toda a melhor gente consigo, deixando em Diu António da Silveira e apenas seiscentos homens, dos quais quatrocentos eram mal armados e os duzentos restantes não estavam em circunstâncias de poder pelejar.
Pelo sim pelo não, era melhor começar a preparar as defesas para qualquer eventualidade...
António da Silveira aperfeiçoou então o melhor que pôde as fortificações. Mandou encher de água a grande cisterna mandada construir por Nuno da Cunha e que levava mil pipas de líquido.
Reuniu provisões, ordenou que se desarmassem os mouros que ali estavam, publicou ordens e ameaças severas contra os habitantes que fugissem temendo o perigo, e chegou mesmo enforcar alguns que se atreveram a escapar e foram apanhados.
Nomeou também alguns oficiais, e distribuiu pelos postos os seus soldados, que eram em número bastante insuficiente.
Coje Sofar, um famoso Mouro que desejava ardentemente tomar a fortaleza de Diu, e por saber quão mal provida estava de gente e de água, foi falar com vários Reis, Sultões e capitães locais, dando-lhes conta da deficiente disposição das defesas portuguesas, implorando que lhe fornecessem soldados e armas, argumentando que aquela era uma oportunidade única de a tomarem sem esforço, e que outra ocasião como aquela nunca mais iria suceder!
Convencidos todos os visados da facilidade da empresa, Coje Sofar conseguiu de facto reunir um exército poderosíssimo, contando-se cerca de 70 galés turcas, e um exército de mais de 22.000 homens!
O que poderiam 600 portugueses fazer contra este potentado militar, nunca visto por aquelas paragens?
Isso mesmo perguntou o Capitão Suleimão Paxá, o eunuco (capado), que enviou uma carta ao Capitão António da Silveira, em que prometia livre saída de pessoas e bens desde que os portugueses fossem para a costa de Malabar e entregassem a fortaleza e as armas. Prometia esfolar todos vivos se não o fizessem e glorificava-se de ter reunido o maior exército em Cambaia, tendo muita gente que tomara Belgrado, Hungria e a ilha de Rodes. Perguntava mesmo a António da Silveira como se iria defender num "curral com tão pouco gado"!
A resposta de António da Silveira não se fez esperar, e estando todos presentes, assim lhe escreveu:
«Muito honrado capitão Paxá, bem vi as palavras da tua carta. Se em Rodes tivessem estado os cavaleiros que estão aqui neste curral podes crer que não a terias tomado. Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António da Silveira, que tem um par de tomates mais fortes que as balas dos teus canhões e que todos os portugueses aqui têm tomates e não temem quem os não tenha!» ... »
É para Aí que O Português e A Portuguêsa actuais Caminham.
Portugal
Será Restaurado !
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