A
[porque sempre cá estiveram(A sua Cultura e Tradições ancestrais), mas, deliberadamente remetidos para os anais do esquecimento pelos Manipuladôres de serviço ao sistêma...
Mas não, não nos confundamos.
Uma coisa são os seus Antepassados Atlantes, Os Pelasgos, a que eu chamo de Cónii-Lusiberos (que inclui os Lusos), e outra os seus longínquos Descendentes, que quando Regressaram, Instintivamente, á Mátria ancestral, terão ficado espantados por encontrarem tantas e tantas semelhanças á(s) Cultura(s) que julgavam sua(s)... os tais ditos "celtas", a Agenda Anglo-Sionista(com uma MISTELA de "cristianismo", "islamismo", "paganismo"...) que tanto NOS querem IMPINGIR, eram alguns dos seus Descendentes longínquos que de "celtas" nada tinham, uma vez que "celtas" são KELTOI(qualquer coisa como Bárbaros, ou, "diferentes", talvez por sêrem Selváticos...), um Adjectivo dado pelos Grêgos Antigos ao conjunto de Povos (mais, ou, mênos civilizados, segundo o conceito Grêgo Clássico) que passavam á "sua porta" no seu caminhar para o Extrêmo Ocidente (A Cónii-Lusibéria!) da Europa]
no Regresso da Grande Epopeia , pós-diluviana , do Extrêmo Ocidente até ao Extrêmo Oriente , e para além , passando pelo Norte da Europa , Mediterrâneo até aos Himalaias , a Grande e inicial Migração,
, Marcos em Pedra(um dos materiais mais Duradoiros...)da sua Naturêza Espiritual, ligados ás Fôrças Telúricas,ás Quais estavam ligados e que reverenciavam como parte do/a Criadôr/a que Adoravam.
Á medida que caminhavam para o Norte da Europa, para Leste,a Eurásia e para Oriente atravessando o Mediterrâneo de lés-a-lés, fôram Semeando Civilizações(as mais conhecidas, a Egípcia, a de Cnossos e a Grêga, ...) assim como as suas simbólicas construcções.
Uns milénios depois, começaram a chegar num Regresso (que traziam no seu inconsciente e na sua genética ...) á Mátria Ancestral, A Hespéria, um Conjunto de Povos Mediterrânicos e da Ibéria Oriental, e outros a que os pseudo "dônos" da História(os agentes do Anglo-Sionismo...) nos querem impingir como "celtas" ... mas duns falarêmos mais abaixo, e dos outros(os fantasiosos "celtas") noutro artigo a publicar.
Com as novas investigações Genéticas levadas a cabo por estrangeiros, pode-se concluir que os Portuguêses , têm um adn único no planêta.
« Relatedness among Basques, Portuguese, Spaniards, and Algerians studied by HLA allelic frequencies and haplotypes.
Arnaiz-Villena A1, Martínez-Laso J, Gómez-Casado E, Díaz-Campos N, Santos P, Martinho A, Breda-Coimbra H.
HLA-A,
-B, -DRB1, -DQA1, and DQB1 alleles were studied in Iberian and Algerian
populations by serology and DNA sequence methodologies. The genetic and
cultural relatedness among Basques, Spaniards, and paleo-North Africans
(Berbers or Tamazights) was established. Portuguese people have also
maintained a certain degree of cultural and ethnic-specific
characteristics since ancient times. The results of the present HLA
study in Portuguese populations show that they have features in common
with Basques and Spaniards from Madrid: a high frequency of the
HLA-haplotypes A29-B44-DR7 (ancient western Europeans), A2-B7-DR15
(ancient Europeans and paleo-North Africans), and A1-B8-DR3 (Europeans)
are found as common characteristics. Portuguese and Basques do not show
the Mediterranean A33-B14-DR1 haplotype, suggesting a lower admixture
with Mediterraneans; Spaniards and Algerians do have this haplotype in a
relatively high frequency, indicating a more extensive Mediterranean
genetic influence. The paleo-North African haplotype A30-B18-DR3 present
in Basques, Algerians, and Spaniards is not found in Portuguese either.
The Portuguese have a characteristic unique among world populations: a high frequency of HLA-A25-B18-DR15 and A26-B38-DR13, which may reflect a still detectable founder effect coming from ancient Portuguese, i.e., oestrimnios and conios; (CLICAR)
Basques and Algerians also show specific haplotypes, A11-B27-DR1 and A2-B35-DR11, respectively, probably showing a relatively lower degree of admixture.
A neighbor-joining dendrogram place Basques, Portuguese, Spaniards, and Algerians closer to each other and more separated from other populations. (clicar)
Genetic, cultural, geological, and linguistic evidence also supports the hypothesis that people coming from a fertile Saharan area emigrated towards the north (southern Europe, Mesopotamia, the Mediterranean Islands, and the North African coast) when the climate changed drastically to hotter and drier ca 10 000 years B.C. »
The Portuguese have a characteristic unique among world populations: a high frequency of HLA-A25-B18-DR15 and A26-B38-DR13, which may reflect a still detectable founder effect coming from ancient Portuguese, i.e., oestrimnios and conios; (CLICAR)
Basques and Algerians also show specific haplotypes, A11-B27-DR1 and A2-B35-DR11, respectively, probably showing a relatively lower degree of admixture.
A neighbor-joining dendrogram place Basques, Portuguese, Spaniards, and Algerians closer to each other and more separated from other populations. (clicar)
Genetic, cultural, geological, and linguistic evidence also supports the hypothesis that people coming from a fertile Saharan area emigrated towards the north (southern Europe, Mesopotamia, the Mediterranean Islands, and the North African coast) when the climate changed drastically to hotter and drier ca 10 000 years B.C. »
«... This fact, together with the extremely high frequencies of haplogroup H and the key role
played by SW Iberia in the formation of Dolmenic Megalithism, as well as their pivotal role in
Bell Beaker, including the existence of a major civilization (Zambujeiro, VNSP), the first one
ever in Atlantic Europe, makes this area highly suspect as a possible origin for the spread of mtDNA H in Western Europe to the frequencies that we find today (c. 40-50%). ...»
«... When the finger points to the Moon, the fool looks at the finger. Portugal could be the Moon but it may just be the finger, so I will remain cautious at this stage of research. Whatever the case it does seem to me that Megalithism is a likely source of that excess H (Bell Beaker being just the finger here, almost for sure).
Reconhecendo que tôdos os genes que se vieram juntar ao original, são um tesouro extraordinário, um Património de valôr incalculável de Portugal , sou furiosamente avesso á ideologia "celtitiberista" em que NOS querem forçosamente "metêr" , (não falos dos Hibéros, ou melhor, os Cónii-Lusiberos , o Pôvo Ancestral da Península , mas o da agenda IBERISTA com podêr em Madrid e o fim das Nações Ancestrais Cónii-Lusiberas !) anti-Lusitâna e anti-Portuguêsa , Iberista , anti-Patriótica portanto , de bastos "investigadôres","académicos", "empresários" e outros/as criaturas (infelizmente para Portugal) cá nascidas( alinhados com muitas outras no estrangeiro, Escravos da Agenda Satânica Sionista...) ,Vendidos, Covardes, Falsos,Hipócritas, Fariseus, em suma, Traidôres de Portugal, na sua grande maioria , Maçónicos, que Parasitam a Nação, afeitos ao sistêma mentirôso, ao regime Tirânico que obedece a interêsses estrangeiros, Agenda estrangeira esta que ignora , despreza , Mente, Manipula com quantos dentes sujos tem, acêrca dos Nossos Reais , verdadeiros e Ancestrais Antepassados , os Quais já viviam há muito tempo na Oestriminis/Ofiússa ...
«...As costas da Lusitânia foram, seguramente, uma destas e a razão étmica do seu arcaico nome de Ofiussa, literalmente a “filha da cobra”, a grande deusa mãe dos cretenses.
Ofiússa ou Ophiussa é o nome dado pelos antigos gregos ao território português. Significa Terra das Serpentes. Os ofis viveriam, principalmente, nas montanhas do Norte de Portugal, incluindo a Galiza. Outros dizem que estes viviam na foz dos rios Douro e Tejo. Este povo venerava as serpentes, daí Terra das Serpentes. Existem alguns estudos arqueológicos que mencionam este povo e cultura. Alguns crêem que o dragão, símbolo da cidade do Porto está relacionado com este povo... » (Clicar)
« O que vou expôr não consta nos livros de História de Portugal onde notamos uma crassa ignorância e uma verdadeira fobia quanto à cultura dos nossos antepassados Lusitânos .
Os historiadôres e arqueólogos procuram fazêr-nos crêr que os Lusitânos eram uma horda de selvagens, atrasados e ignorantes, quando fôram o pôvo que «durante mais tempo se opôs aos romanos», segundo Estrabão.
...
Quer dizêr, a resistência dos Lusitânos aos romanos durou 200 anos .
Porque é que são assim ignorados pelos historiadôres os nossos antepassados? Porque eram livres e ciosos da sua independência e cultura, e porque se opuseram aos colonizadores .
Leite de Vasconcelos ousa até dizer que /"os lusitanos esqueceram a sua língua; que para a descobrir seria necessário consultar a esfinge"/.
Nós diríamos o seguinte: para que um pôvo esquecesse a sua língua materna a favôr da do colonizadôr, seria necessário que quatro gerações, dos bisavós aos bisnetos, durante cem anos, se calassem, não falassem entre si, nem uma palavra, enquanto não aprendessem correctamente a língua do colonizadôr.
Em qualquer cultura, qualquer aprendiz de investigador pode descobrir a língua que precedeu a actual.
O método para isso consiste, entre outros, na interpretação da toponímia, da gíria popular e das expressões codificadas do linguarejar quotidiano como, por exemplo, «morar em cascos de rolha» (muito longe), «andar à paz de pílula» (estar sem dinheiro), «Está de ananazes» (um tempo muito quente), etc. que constam em dicionários especializados.
Só os historiadores, arqueólogos e etnólogos portugueses tradicionais se recusam a esse trabalho, por razões ideológicas, para desvalorizar a cultura vencida. »
deu a Ruy Ventura.
Pessoalmente , estou parcialmente de acôrdo, ESPECÍFICAMENTE , com esta explicação das Origens Ancestrais da nossa Língua e Cultura , embora , não subscrêva , discorde absolutamente mêsmo , de diversas opiniões pessoais emanadas por Fernando R. Almeida , um discípulo seguidôr de Moisés do Espírito Santo, sem sentido para mim , e não directamente ligadas ao assunto em questão .
E estou parcialmente porque FRA e MES , estão certamente no bom caminho (deram uma excelente achêga ...) para encontrarmos as nossas mais Profundas e Ancestrais Raízes , mas mêsmo assim , considero que não conseguiram chegar ao Verdadeiro fundo da questão .
« ...
(Clicar)
“Na nossa sociedade sêr Semita é mau, e por isso se nega a importância que alguns povos semitas, particularmente os Fenícios, tiveram para a vida na Antiguidade”, afirma o investigadôr.
Fernando Rodrigues de Almeida (n. 1960) , escritor e investigador - acaba de publicar um livro que merece toda a nossa atenção. Intitula-se O Outro Lado da História e saiu com a chancela da Câmara Municipal de Odemira, vila onde desenvolve actividade docente na Escola Secundária local.
Embora um olhar comodista procure arrumar a sua obra no campo das monografias com interesse meramente local, o facto indesmentível é que o seu estudo tem um enorme interesse para o entendimento das raízes mais remotas da cultura portuguesa, radicadas numa herança Fenícia , que foi sendo ocultada a partir do domínio político do Império Romano(...) .
Traz-nos ainda uma sólida leitura da chamada “Escrita do Sudoeste”, que "teimosamente" alguns investigadores e divulgadores continuam a apresentar como indecifrável.
A investigação de Fernando Almeida não dispensa ainda um olhar sobre alguma toponímia e documentação ligada ao litoral alentejano, provando quanto uma visão atenta da nomeação do espaço não consegue desviar-se do encontro com fósseis do falar semita das camadas populares do nosso país.
Resolvemos conversar um pouco com o autor a propósito dessa edição.
Aqui ficam as respostas de um homem que não tem medo de remar contra a maré de alguns cuja principal preocupação é demolir o conhecimento com insinuações, sem apresentar argumentos científicos minimamente sólidos para a sua discordância.
O seu livro intitula-se “O Outro Lado da História” e defende um visão pouco consensual dos tempos mais remotos do território hoje português. Que outro lado é esse?
O povo deste canto da Península, povo que depois de vencido pelo império romano não mais deixou de ser gente anónima sem direito à sua própria História, é efectivamente o objecto de estudo deste livro. Sigo-o desde o tempo em que possuía os seus próprios chefes e escrevia a sua língua no seu próprio alfabeto (a que chamamos hoje “escrita do Sudoeste”), até aos nossos dias, em que tanto a escola como os poderosíssimos meios de comunicação social tentam esmagar o mais possível os vestígios da antiga língua de origem fenícia, uniformizando todos os falares regionais à norma urbana de base latina.
Esse é O Outro Lado da História, mas é essa a nossa verdadeira História, e a que no essencial está por escrever.
A que conhecemos, é a dos generais romanos, dos reis bárbaros, dos emires árabes, das famílias reais europeias; é a História de todos os que nos tentaram (com mais ou menos sucesso) impor a sua língua, forma de pensar e cultura; a quem pagámos impostos e de quem fomos escravos, servos, criados ou mesmo trabalhadores pobres e indiferenciados. Sabemos a História das elites. O povo no entanto não escreveu a sua História, e nem sequer falou a língua das elites. Redescobrir essa língua, quer pela decifração da escrita do Sudoeste, quer pela toponímia, pelas lendas, ou mesmo pela língua portuguesa actual, é a essência desse O Outro Lado da História. Evidentemente que esta perspectiva terá que ser sempre pouco consensual…
Até que ponto a sua visão foi influenciada pelos livros de Moisés Espírito Santo?
Moisés Espírito Santo é nesta matéria o pioneiro que para além de muitos outros méritos tem o de estabelecer a relação fundamental entre o português e o fenício. Sem ele, provavelmente a escrita do Sudoeste continuaria indecifrada por se desconhecer a língua em que os textos teriam sido escritos.
Que confirmação no terreno o levou a concordar com esse autor?
Tudo no terreno apoia a tese inicial de Moisés Espírito Santo, e só não o verá quem obstinadamente o não quiser ver. Há centenas de exemplos nos quais o investigador tropeça a cada dia. Um exemplo de entre muitos que constam do O Outro Lado da História, e de muitos outros que se poderiam dar: o topónimo “Malavado” provém de “mal av ad”, e significa em fenício “poço de águas subterrâneas que transborda”; em todos os locais com este nome (ou nomes parecidos, como “Malvado”, “Mal Lavada”, etc.) existe grande abundância de água, e poços artesianos. Tudo o mais, na toponímia, nas lendas, no nosso falar actual, etc. mostra claramente que se falou “fenício” por aqui.
Propõe uma leitura inovadora da chamada “Escrita do Sudoeste” numa época em que ainda ouvimos alguns académicos, historiadores e arqueólogos afirmarem que ela é indecifrável. Onde se alicerça a sua audácia, se ela existe?
A proposta de decifração que faço é fruto de perto de 15 anos de trabalho, e não lhe vejo nenhuma audácia, mas apenas alguma intuição combinada com muito trabalho e esforço dedutivo. É normal que haja resistências ao meu trabalho, quer pela natural tendência do ser humano de desconfiar do que é novo, quer porque é efectivamente complexo todo o processo de decifração e tradução, e eventualmente nem todos serão capazes de o compreender com facilidade…
De onde virá a resistência do meio académico português à aceitação de um passado semita da nossa cultura?
A ciência, como todos sabemos, é feita por gente, e a gente, cientista ou não, tem preconceitos que afectam a sua visão e compreensão do mundo. Na nossa sociedade ser “semita” é mau, e por isso se nega a importância que alguns povos semitas, particularmente os fenícios, tiveram para a vida na antiguidade, o que às vezes acaba por roçar o ridículo. Para nós, seria bom por exemplo ter origens gregas, era tão bom que até já houve quem pretendesse encontrar em Ulisses o fundador de Lisboa…
Palermices à parte, devem ter sido os romanos quem mais denegriu o nome dos seus inimigos mais perigosos – os fenícios, que estavam instalados em Cartago, na Península Ibérica e grande parte da bacia do Mediterrâneo. Os documentos escritos que se conservaram ao longo dos séculos são romanos, dos seus aliados, e de elites religiosas e intelectuais europeias que se filiam na cultura latina, e daí o preconceito que passa de geração em geração entre investigadores e académicos. Na nossa cultura gostamos tão pouco de povos semitas que até dizemos que foram os judeus a matar Cristo, como se Cristo não fosse ele próprio judeu…
Na sua opinião, como se deu a introdução dos falares fenícios / cartagineses em território do ocidente peninsular?
Esta é uma questão complicada para a qual não tenho uma resposta segura. Parece plausível que os povos portadores da agricultura e do Neolítico fossem semitas. A agricultura é uma actividade complexa que não é fácil de dominar sem uma vivência quotidiana prolongada, e foram semitas os povos que primeiro a desenvolveram. Parece portanto tentador admitir que o povo que trouxe a agricultura tenha trazido a língua. Mas há topónimos que têm uma distribuição que sugere uma ocupação do território mais tardia; por outro lado, é igualmente tentador admitir que o povo da escrita do Sudoeste tenha chegado na época em que foram feitas as inscrições, ou seja, no Bronze Final e início da Primeira Idade do Ferro; seria portanto uma vaga de colonos fenícios a chegar e impor a língua… Penso que neste momento ainda não se podem ter certezas nesta matéria.
Que manifestações ainda existem dessa maneira de falar e dessa cultura?
Há muitíssimas marcas dessa língua, que de resto sobrevive mesmo no português padrão: quando dizemos “chão”, “curral”, “labareda”, etc., etc., estamos a usar palavras fenícias. Penso que é essa influência fenícia que cria as particularidades das línguas ibéricas (em especial do português) no contexto das línguas latinas. No que se refere à cultura teremos certamente muitas marcas, a começar pela religião popular: quem leia o Antigo Testamento encontrará nele descrições que podiam ser aplicadas aos nossos santuários rurais.
Que é preciso fazer para continuar a aprofundar esse veio da nossa identidade cultural?
É necessário prosseguir com este tipo de trabalho baseado no estudo da língua e da cultura popular, pois é aí que reside a verdadeira essência do “ser português”. Com mais investigadores, mais tempo, mais trabalho, novos e mais profundos conhecimentos surgirão. Haverá ganhos até ao nível do conhecimento das línguas mortas como o ugarítico ou o acádio, já que mantemos no português termos comuns a essas línguas e ainda hoje se pode ver o contexto em que são usados, o que pode mesmo ajudar a melhorar traduções de textos antigos. Há portanto todo um mundo a explorar, assim haja quem o trabalhe.
Também escreve contos, estreitamente ligados à memória do espaço e dos seres que o habitam, como é visível em Histórias ao Serão [2009]. Existe alguma relação entre o seu trabalho como investigador e aquele que desenvolve escrevendo a partir da memória local?
As historinhas que escrevo mergulham na cultura rural que tento conhecer o melhor possível, e esse é o único elo de ligação à investigação histórica e linguística. São histórias simples e sem pretensões, mas que retratam o mundo rural antigo, e que penso que se consigam ler com gosto. Eu pelo menos gostei de as escrever.
E aqui encontramos mais uma das várias Hipóteses, que é também uma possível ligação.
O Historiadôr Português , José Galazak, dá-nos a sua achêga, uma hipótese, que tem pontos em comum, alguns factos Históricos comprovados, com o que já falámos atrás e apresentados pelos mencionados investigadôres.
Não comungo da sua opinião, quanto á perspectiva da "Tribo de Dan" como ligação a "israel", sabendo eu que tôda a estoriêta do "velho testamento" é uma pura invenção dos 70 judeus que em Alexandria se juntaram e criaram do nada ( a chamada "bíblia septuaginta") uma estoriêta que é como que uma manta de retalhos de textos , mitos e História dos Arameus-Cananitas-Sumérios, os Povos que habitavam e sempre habitaram o Levante( ou A Terra de Canaã), que juntaram num conjunto aparentemente harmoniôso porque manipulado com Mentiras, trocas de nômes, omissões, acrescentamentos, etc, algo que tem sido completamente Desmontado/Desmentido por verdadeiros Arqueólogos( e não Evangélicos Sionistas que procuram a tôdo o custo encontrar vestígios dos falsos Acontecimentos "israelitas" nos locais mencionados...) nos últimos 70 anos de escavações no locais mencionados no "velho testamento", onde não se encontraram quaisquer vestígios relativos aos supostos acontecimentos.
«...
from Ha'aretz Magazine, Friday, October 29, 1999)
Following 70 years of intensive excavations in the Land of Israel, archaeologists have found out: The patriarchs' acts are legendary stories, we did not sojourn in Egypt or make an exodus, we did not conquer the land. Neither is there any mention of the empire of David and Solomon. Those who take an interest have known these facts for years, but Israel is a stubborn people and doesn't want to hear about it
This is what archaeologists have learned from their excavations in the Land of Israel: the Israelites were never in Egypt, did not wander in the desert, did not conquer the land in a military campaign and did not pass it on to the 12 tribes of Israel. Perhaps even harder to swallow is that the united monarchy of David and Solomon, which is described by the Bible as a regional power, was at most a small tribal kingdom. And it will come as an unpleasant shock to many that the God of Israel, YHWH, had a female consort and that the early Israelite religion adopted monotheism only in the waning period of the monarchy and not at Mount Sinai. ...» ( Ze'ev Herzog)
Tendo em atenção tudo o que ficou dito imediatamente atrás, e filtrando o texto que se segue, poderêmos então, com segurança, retirar o que de verdade e de hipótese, êste texto apresenta.
«
VIAJARAM OS «FILHOS DE DAN» ATÉ PORTUGAL?
Rufius Festus Avienus, poeta latino, escrevendo no século IV mas apoiado em velho roteiros fenícios e gregos com quase mil anos – «escritos recônditos» e «antigas páginas», nas suas próprias palavras – relata-nos no seu poema Ora Maritima que a região ocidental da Península Ibérica, antes chamada Oestrymnis, se chamava agora Ophiussa, e que o seu nome lhe vinha de uma grande invasão de serpentes que fizera fugir os antigos habitantes da terra. Os seus actuais habitantes chamavam-se Sefes e Cempsos (Saefes e Cempsi), e habitavam as colinas e os campos de Ophiussa. ...Este é o mito fundador de Portugal, desde sempre desprezado pelos historiadores, mas agora olhado de novo, à luz dos últimos mapas genéticos das populações peninsulares, onde os pergaminhos "celtas" das populações da Galiza e do Norte de Portugal são definitivamente rasgados e substituídos por novos e inimagináveis pergaminhos berberes (Amazighs), de populações aqui instaladas desde o Neolítico e que nada têm a ver com os invasores Mouros de 711… populações estabelecidas em Oestrymnis, na Estremadura portuguesa, e daqui expulsas por uma “invasão de serpentes” que fez instalar novas populações, Sefes e Cempsos.
Durante decénios, aceitando sem discutir a Teoria das Invasões de Bosch-Gimpera, fizemos destas populações Celtas vindos do centro da Europa, "nossos antepassados", negando as evidências arqueológicas que apontavam noutra direcção, negando Avieno que claramente nos dizia que os Cempsos, agora no ocidente peninsular, tinham o seu berço nas margens do Lago Ligustino , sendo irmãos germanos dos Tartéssios . Os fenícios tinham-nos preterido a favor destes últimos, e combatidos por uns e por outros, tinham os Cempsos partido para noroeste, arrastando na sua passagem uma multidão de povos menores. ... »
B
A ligação ancestral entre os Pelasgos , conhecidos também como os Povos-do-Mar , e Povos tão (aparentemente) dispares como os Fenícios , os Grêgos , os Hebrêus , os Etruscos , os Romanos , pode-se encontrar nos seus Alfabetos que eram em tudo semelhantes .
http://www.thelosttruth.altervista.org/SitoEnglish/pelasgian_etruscan_english.html
Os nossos ( dos Lusos/ Portuguêses ...) mais ancestrais antepassados , são os Atlanto-Pelásgicos, os Cónios do Sul da Luz-Citânia ,actual Algarve e parte do Sul e Ocidente do Além-Tejo .
Por isso mêsmo , para atalhar Caminho , e porque Subscrêvo as palavras e os extraordinários Estudos do grande Investigadôr Português Carlos Alberto Castelo
o qual , conseguiu ( na minha humilde , mas convicta opinião)fazêr a súmula Histórica , das excelentes conclusões e Trabalho dos (também grandes) investigadôres Portuguêses que , com reconhecimento e admiração , falei anteriôrmente , irei publicar na íntegra , as palavras Conhecedôras de mestre Carlos Alberto Castelo .
https://sites.google.com/site/cemallagos/carlos-alberto-castelo
«
Na antiguidade alguns
povos escreviam da direita para a esquerda ( sinistrorsa ) e outros da
esquerda para a direita ( dextrorsa ) mas, o povo Konii, gravava as inscrições
nas estelas dessas duas formas.
Os nossos ( dos Lusos/ Portuguêses ...) mais ancestrais antepassados , são os Atlanto-Pelásgicos, os Cónios do Sul da Luz-Citânia ,actual Algarve e parte do Sul e Ocidente do Além-Tejo .
Por isso mêsmo , para atalhar Caminho , e porque Subscrêvo as palavras e os extraordinários Estudos do grande Investigadôr Português Carlos Alberto Castelo
o qual , conseguiu ( na minha humilde , mas convicta opinião)fazêr a súmula Histórica , das excelentes conclusões e Trabalho dos (também grandes) investigadôres Portuguêses que , com reconhecimento e admiração , falei anteriôrmente , irei publicar na íntegra , as palavras Conhecedôras de mestre Carlos Alberto Castelo .
https://sites.google.com/site/cemallagos/carlos-alberto-castelo
«
Do Konii ao Indo-Europeu
O Ocidente, Berço do Alfabeto e das Línguas Europeias
Todas as provas linguísticas são baseadas em inscrições existentes em lápides
proto-históricas do sudoeste peninsular Ibérico. Sendo comum os eruditos
(nacionais e estrangeiros), atribuírem designações diversas às estelas
epigrafadas do sudoeste peninsular, como: Inscrições Turdetanas ou Tartéssicas,
entre outras, assim se omite a identidade do povo que escreveu tais inscrições,
os Konii. Povo que, nas estelas encontradas em Espanha, era identificado por
Konti (ou Koniti, diminutivo de Konii).
O estudo da sequência evolutiva da epigrafia destas estelas dará a conhecer que
a escrita (e a língua) peninsular possui raiz nativa, e não provêm de outras
línguas. E esta nova acepção da paternidade da escrita conduz-nos directamente à
desmontagem desse mito que atribui ao indo-europeu a procedência sobre a nossa
língua. A suspeita, agora, é a de que a língua ancestral da Ibéria poderá ter
estado na formação da(s) primeira(s) línguas indo-europeias.
A documentação epigráfica aqui apresentada pretende elucidar qual a origem da escrita primeva, a partir da qual se formaram outras que, viajando no tempo, chegaram até aos nossos dias e constituem as línguas actuais. E veremos, também, que a língua e a escrita Konii, chegou até aos países nórdicos.
Os denominados povos indo-europeus eram iberos, da época megalítica, que
atingiram o oriente, fixando-se por toda a parte, das regiões do Cáucaso ao
centro da Ásia. Foram eles os primeiros construtores de Menires e Dolmens. A
origem destes megalitos é pois, ibérica.
Tendo em conta que não foi possível ainda determinar a precedência de um povo
indo-europeu que ocupe o lugar de "pai da escrita", conclui-se quão frágil é a
teoria do influxo cultural e civilizacional indo-europeu, resultante de uma sua
acção centrífuga e expansionista. E assim se reduz tal teoria ao que é, e sempre
foi, um mito. Ora, é isto mesmo que hoje em dia é já partilhado por alguns
estudiosos da matéria.
Todavia, terá existido um povo primeiro, uma língua materna. Mas pelo facto
dessa língua comum ter sido detectada em muitos lugares, para lá da Europa
Central, não quer dizer que a sua origem fosse indo-europeia. O facto de muitos
povos Ibéricos e centro-europeus se terem desagregado, e as suas civilizações
desaparecido precocemente, deixou lugar ao florescimento de outros povos que
vingaram mais solidamente e duradouramente no Oriente durante toda a Alta
Antiguidade, e de cujas civilizações chegaram até aos nossos dias, maior
quantidade de vestígios.
Apresento seguidamente a exposição de um trabalho de investigação epigráfica,
referente a um vocábulo da conhecida Estela Konii de Bensafrim, descoberta nesta
localidade por Estácio da Veiga e Santos Rocha. Esta exposição elucidará como um
vocábulo peninsular Konii da Ibéria chegou ao indo-europeu.
Heroun (estela) do Sudoeste Peninsular Ibérico
Fotografia da Estela de Bensafrim com indicação do espaço
Que traduzido é: ONAH ou ONAI, e que significa: a; o; um; uma. Para a língua Castelhana de ON se formou UN; e de ONA, UNA. Para o Português de UN, UM; e de UNA, UMA. Também no Latim, idioma proveniente do ramo linguístico peninsular, ONAI fora desvirtuado para OINO, mas todavia tivera evolução paralela para UNU e UNA, semelhante ao peninsular hispânico. Para o Francês ON; em Inglês ONE; em Irlandês AON, no Gaélico AON, e no Galego UNHA. Tendo o Galego perseverado a letra "H" em vez do "I", sendo mais original e directo do vocábulo Konii ONAH para ONHA, UNHA. Do Konii ONAH para o árabe OUÂH, o "N" passou para "U". Quando a escrita se expandiu do extremo ocidente da Europa para a Etruria pré-romana, ela incorporou influências da escrita do Médio Oriente através da Grécia antiga, tendo a própria língua grega recebido influência de ambas as partes, tanto do ocidente Europeu como do Médio Oriente. Assim, a desvirtuação da palavra peninsular ONAI, através do primitivo Latim, resulta na forma AINOS mas, derivado à influência Fenícia (por acção dos Gregos), se grafaria OINOS. Esta modificação deve-se ao facto do caractere peninsular Konii "A" (ai) ser sinónimo do Fenício "O" (aiyn). Assim, do Latim AINOS se passou a OINOS.
Os Gregos escreviam OINE, e a influência indo-europeia ainda mais desvirtuou a
palavra para OIWOS. Todavia é de salientar que a letra "W", como vê dobrado "V"
ou "U" é muito recente. O "W" é um pouco semelhante ao antigo caractere da letra
"S". Alguns vocábulos peninsulares foram modificados pela influência dos
caracteres da grafia Fenícia, quando estes comerciaram com o ocidente Ibérico e,
ainda hoje podemos distinguir essa modificação em algumas línguas que eram
idiomas (ramais) peninsulares, tal como o Inglês. A palavra primitiva S(A)N
(filho, na língua Konii) inscrita no Heroun (Estela) de Ourique, passara a S(O)N
(filho, em inglês). A língua dos Konii foi a primitiva língua peninsular, sendo
o Vascone (Baskoni) um ramal desta língua, com evolução própria. A palavra
peninsular SAN (filho) é pronunciada como se escreve e é a abreviatura de
SANGUE. Nos tempos antigos os povos pré-romanos pronunciavam "O SANGUE DE NOSSO
SANGUE"; é "SAN" (filho). E da frase Mo San, fonética (Mô San) que significa Mio
(Meo = Meu (Filho)), nasceu Mô s ( Moç = Moço), e Mô sa (Moça). No castelhano (Mozo)
e (Moza), sinónimos de hijo e hija. Por esta razão temos SAN, em inglês. A
língua dos Etruscos, também um ramal linguístico peninsular, chamava SAN aos
filhos. Este nome ainda se encontra em inscrições do povo Etrusco. Os seus
tradutores julgam tratar-se de um termo que designa "Ancestral", e que a palavra
"Clan" é filho. Mas, "Clan" significa "Família", em utilização como: "os clãs da
Escócia". A palavra "Clan" ou "Clans" é uma alteração de Çans (Sans (filhos)),
sinónimo de descendentes (Famílias). A frase Konii "Mo San" (Mô San) significa:
Meu Sangue (Meu Filho) ou, também, em língua Konii: Mo Nino (Mô Nino ou Mi Nino)
de onde nasceu o arcaico português "Minino" que evoluiu para Menino. No
português arcaico, o sinónimo dos caracteres, " I " e " H " da palavra ONAI ou
ONAH, teve uma evolução própria. Exemplo:
Heroun Funerário de Bensafrim
(Lagos - Algarve)
Esta Estela sepulcral faz parte do espólio arqueológico
do Museu Municipal Dr. Santos Rocha da Figueira da Foz. Esteve partida em três
partes, mas actualmente, encontra-se restaurada. Mede 1,34 x 0,65 x 0,15 e
consta de 75 sinais que podemos fazer uma breve análise abaixo.
Transcrições deste Heroun, por três
epigrafistas de renome internacional.
Schulten:
i e q e o n i i r a o e e a h a i n i l
a l o l e q e s a r o n a h k o i a o
i s i i n q e l e o e i i o a e s a r a o
a s i i e e n i i
Gómez Moreno:
Ba e co e bu e n i i r a bu e du e
1............. 5......... 10............
15
a be a i r i ca a l ti o l e co e n a n
............20.......... 25...........
30.......
o n a be Ke o n a cu i s i i n co e
..35............... 40............
45.........
l e bu e i i ti o r e m a r o te o
50.......... 55.......... 60...........
65
ti a s i i e e n i i
...........70........ 75
Transcrições por Carlos Castelo:
Caracteres Originais
Escrita Peninsular Konii - Portugal
Língua Konii:
LEZZE BEN II RABEDD EA
HAIRIC ALTIO
LEZZE NAN ONAH HEIROI AQI SIIN ZELEB
EI ITIO RES ARO TOTI A SIIN E EN II
Nova Ortografia:
LESSE BEN II RABEDD EA HAIRIS ALTIO
LESSE NAN ONAI HEROY AQI NIS CELEB
EI ITIO RES ARO TOTI A NIS E EN II
Latim Romano:
LESSUS BENE II RABEDDUS EA HAERES ALTUS
LESSUS NAN UNUS HEROS HIC NOBIS CELEBRATUS
EI ITIO RES ARO TOTUS NOBIS ET EN II
Língua Portuguesa:
LAMENTAMOS BEM ESTE NOBRE HERDEIRO
RABEDD, NESTE LUGAR. LAMENTAMOS NA
VERDADE,
UM HEROI. AQUI, NÓS O CELEBRAMOS.
ELE DOOU A NÓS TODOS OS SEUS
BENS AGRÍCOLAS. E EI-LO AQUI.
A Palmeira Ibérica
- um símbolo da antiguidade -
Na antiguidade a Palmeira
possuía um significado especial conotado com a nobreza e a riqueza de um povo.
Na Península Ibérica existiam muitas palmeiras e havia uma área de concentração
destas majestosas árvores a que chamavam Terra das Palmeiras, hoje conhecida
como Paloma, actual cidade espanhola.
A Palmeira era um dos
principais símbolos do Povo Konii/Konti e aparece representada em moedas
cunhadas nas antigas cidades peninsulares pré-romanas. Nalgumas dessas moedas
vê-se um cavaleiro que eleva um ramo de palma.
Na época Konii/Konti era
habitual decorar os herouns (estelas funerárias) com ramos de palmas em
homenagem ao defunto. Hoje, ainda se enfeitam as campas com flores, e podemos
especular acerca da ancestralidade das romarias que em Dia de Ramos levam o povo
a florir os cemitérios. Afinal, as “novas” religiões herdaram tanto das antigas,
politeístas, e estas dos tempos mais remotos, que não repugna considerar que uma
tradição proto-histórica ibérica tenha passado ao Médio Oriente e transmitida
aos hebreus. Assim teríamos a Festa de Ramos, com os seus tradicionais ramos de
palma, ainda hoje praticada em Israel. Tradição nada estranha aos costumes
árabes que igualmente homenageiam os seus mortos com deposição de ramos de palma
nas campas.
As palmeiras eram tão
importantes que os povos da antiguidade (nos reinos em que existiam estas
árvores), quando guerreavam, costumavam cortar os ramos das palmeiras do
inimigo, no intuito de conjurarem toda a espécie de infortúnios sobre as suas
hostes.
Das diversas espécies de
palmeira algumas chegavam a atingir porte considerável, na ordem dos trinta
metros de altura.
Tamareiras e Coqueiros e,
ainda, a palmeira do açúcar de cuja seiva se extraía o adocicado néctar e cujas
folhas, fervidas, serviam de alimento constituíam as espécies mais utilizadas na
alimentação. Também o tronco do Salgueiro (palmeira) era processado e
transformado em farinha da qual se produzia um pão sem fermento. Quase todas as
partes da palmeira eram utilizadas. Da fibra bruta se faziam vassouras, capachos
e cestas. A fibra, processada, era usada no fabrico de cordas fortes e linhas de
costura. Dos óleos da palmeira fazia-se manteiga e sabão.
Belas tigelas e outros
utensílios de cozinha, e até ferramentas, eram fabricados com a casca do coco.
Certas palmeiras produzem um tipo de madeira bastante resistente e impermeável,
daí a sua utilização na construção de embarcações. As suas sementes serviam para
fins medicinais ou, secas, tornando-se duras e transparentes, eram utilizadas na
confecção de colares de contas e outros adornos. Com as flores, brancas e
amarelas, faziam-se perfumes e enfeitavam-se os cabelos das mulheres.
Eis porque as palmeiras eram símbolo de riqueza e
nobreza.
A Língua e a Escrita Konii
O
nascimento de vocábulos linguisticos de alguns idiomas, que se tornaram línguas,
tendo
como raiz a Língua Konii proto-histórica do Sudoeste da Península Ibérica.
Comecemos por um vocábulo do célebre Heroun (Estela) da Fonte Velha de Bensafrim
- Lagos:
Todavia a
língua portuguesa e outras línguas actuais escrevem-se de maneira dextrorsa.
Assim muitos vocábulos antigos ibéricos de época proto-históricos que
se liam da direita para a esquerda, passaram posteriormente a escrever e a
ler-se de forma inversa, nascendo deste modo novos vocábulos, que evoluíram e
chegaram até à actualidade.
Assim o
vocábulo proto-histórico da língua konii, que escrevia-se de forma sinistrorsa
« SIIN » que é o pronome pessoal « NÓS » e se lia nesse sentido, passara à
forma de leitura dextrorsa « NIIS ». Posteriormente fora omitido o primeiro « I
» que fazia parte da fonia do nome da letra « N, ni », ficando a palavra a ser
« NIS ».
Agora observemos a evolução deste pronome, da qual nasceram outros, e, cujo a
raiz é a mesma. Nesta análise, pudemos ver, a fonte de línguas.
Konii – Niis > Nis > ( Nys ) > Nus > Nos > Noso. « Galego »
Konii – Niis > Nis > ( Nys ) > Nus > Nós > Noso > Nosso. « Português »
Konii – Niis > Nis > ( Nys ) > Nus > Nosotros > Nuestro. « Castelhano »
Konii –
Niis > Nis > N(ob)is > Nos > Nostru. « Latim »
Como se pode observar, o Galego, Português,
Castelhano e Latim, são idiomas de uma língua comum
materna ibérica, cujo a raiz é a Língua Konii.
As «
línguas nórdicas » também tiveram sua raiz linguistica da Peninsular Konii. Pois
as terras do norte, primitivamente foram povoadas pelos ibérios, assim,
os caracteres alfabetiformes rúnicos levemente modificados são quase todos
originários da escrita primitiva ibérica.
Sinn
– Hibernico ( Irlanda )
Konii –
Siin >
Sinn – Gaélico da ( Escócia )
As vogais
« i », « y », « u » e « o » são sinónimos.
Exemplo:
Aito >
Ayto > Auto; e Molher > Mulher, « o » - « u ».
Dicionário de Português, Porto Editora, 1984 de Luviano Arnaldo.
O reino do povo Konii
Nada é mais revigorante do que
trabalhar arduamente para a realização de um propósito de valor, trazer à luz o
tão nobre e ilustre Povo Konii, esquecido e ignorado há tantos séculos. Tivemos
a honra e o privilégio de levantar o véu que cobria o glorioso passado desse
Povo, que formou reinos na face da terra, e deu língua e escrita a outros povos.
Carlos Alberto Basílio
Castelo - Investigador de Arqueologia Epigráfica ibérica
GUERREIRO KONII DA CIDADE
REAL CONISTORGIS
(Faz-nos «lembrar » bastante os Guerreiro Pelasgos Troianos,Ilírios ...porque são os mêsmos , os próprios , os Pelasgos que daqui fôram para lá , e outros lugares na Bacia Mediterrânica...! /palavras minhas aqui introduzidas )
As construções « sepulcrais
megalíticas » que se conservem em Andaluzia e no sul de Portugal, nos dão uma
ideia muito elevada da arquitectura dos Konii, pré-Thartessos. Estas construções
são do terceiro milénio antes de Cristo, assim como cerâmica e a técnica
metalúrgica. A denominação « Konii », era um título deste primitivo povo
ibérico, que significava « Fazedores de Konos » se referia aos menires cujo a
forma era a representação « Fálica » do ser humano, e eram erguidos nas áreas
habitadas de seus Clãs - Famílias pré-históricos. Há provas arqueológicas que
os Konii desde os seus antepassados de remota antiguidade, utilizavam os «
caracteres iconográficos » da « Arte Rupestre » como meio de « comunicação », e
muitos desses caracteres primitivos encontram-se nos nas inscrições de seus
descendentes da Idade do bronze e da Idade Ferro no « Alfabeto Konii Ibérico do
Sudoeste Peninsular ». Tais caracteres foram preservados ao longo de milénios,
e deram origem a outros alfabetos, como os primitivos gregos, etruscos, rúnicos,
e também usados na escrita dos povos orientais tais como: o aramaico, hebraico,
moabita, fenício. Foram utilizados em especial na primitiva escrita romana, de
onde se originou a escrita clássica latina. Esta Escrita Konii Ibérica
utilizaram os egípcios antes de inventarem a sua escrita « Sagrada
Hieroglífica », nos primórdios do reinado faraónico desde o tempo de « baraon >
bharaon > Pharaon » que significava: « Sagrada Criação » do hebraico « bara,
criação + on, sagrada ». Este Pharaon ( Faraó ) fora o primeiro filho de
Aegiptus filha de Kam e de Aegiptus, que após o Dilúvio se fixou no « Baixo
Egipto » no Delta, e a partir dessa época o nome « Pharaon - Pai da Raça
Egípcia », passara a ser um Título de todos os reis egípcios. Entre os
hieroglíficos, ainda se encontra símbolos gráficos alfabetiformes da Escrita
Ibérica, e posteriormente denominada de « Egípcio Reformado ».
O Povo
Konii desde os 3.000 A.C., pode ser dividido em três Épocas :
1º ) –
Época primitiva, Neolítica – Megalítica, em que o primitivo Povo Ibérico
foram
apelidados de « Konii », palavra escrita com dois “ii” bem peninsular,
em que
o primeiro “i” é do nome da letra “N = Ni “como em « Nieta » (espanhol ).
Este
nome Konii como já referido vem das representações « fálicas » dos menires
(
Konos ). Fora nessa época que se deu a expansão da « Cultura Megalítica », a
partir
da costa litoral oceânica do actual « Sul de Portugal », até à Escandinávia;
como
na França, Inglaterra, Hibernia ( Irlanda ), Itália, Alemanha, Dinamarca,
etc..
Para o oriente dólmenes sem distinção de tipos, existem em zonas da orla do
Mediterrâneo, ao norte e a oeste do Mar Negro, ao sul do Cáspio, na Índia e no
Japão,
assim como na África do norte, chegara este primitivo povo que levaram
consigo sua língua e escrita. Pois não será admiração, que os povos dessas áreas
mencionadas da terra, tenham termos linguisticos similares aos da Europa
Ocidental, uma vez que, sua raiz é da Ibérica. Ao invés, é sabido por se ensinar
erradamente nas escolas, que a população europeia descende de uma raça nascida
no
Cáucaso, e por isso denominada Caucásica, ou então no planalto Iraniano, na
Ásia
central, e por isso apelidada raça indo-europeia.
Então questiona-se :
Quais porém, são as provas
arqueológicas e epigráficas sólidas, cientificamente
incontestáveis em que se erguem
semelhantes opiniões ?
O « Indo-europeu » é simplesmente um «
Mito » inventado por alguns linguistas.
Tendo como ponto de partida as
semelhanças entre as línguas europeias e
asiáticas, cedo se passou para a
certeza de que haveria uma « Língua - Mãe » e,
consequentemente, um povo que teria
falado.
Assim foram lançadas as bases para a
construção do « Mito » indo-europeu, mas
simplesmente, o « Mito » tem « pés de
barro » e nenhum facto cientifico até à
data permite afirmar com certeza
absoluta a existência de um povo indo-europeu,
que seja a origem de outros. Todavia
pode-se provar com factos arqueológicos
e epigráficos existentes, que a
emigração dos povos, partiram do ocidente
europeu para o oriente até à Ásia
Maior. Esse povo que afirmam ter existido no
Cáucaso ou noutra área da Ásia, foram
os Konii ibéricos da época Megalítica.
2º )
Na época da Idade do Ferro, o primeiro reino deste povo situava-se no Alentejo
e Algarve. Mas todavia chegou a existir emigrações de povoamento
«
Koniense » desde o Algarve à Galiza. Mas fora na província actual do Algarve
onde
existira as cidades reais, tais como: a «Amtorgis »( Cidade Real Mãe ),
que
provavelmente teria sido na grande Ilha « Acaali »( Akalli ) situada no rio
Ana
(Guadiana). É também talvez muito provável que o nome dessa ilha esteja
ligado
ao de « Kallirhõe » mãe do Rey Geryon, e esposa de Khrysaor o homem
da «
Falkata de Ouro ».
Teria
sido a Ilha de « Akalli » a verdadeira Ilha de « Thartessus » ?
Ora
vejamos o que diz G. Moreno no seu livro « La Escritura Bástulo-Turdetana ».
Pág.
11 – Aparte consta que en el confín occidental europeo, sobre el Cabo San
Vicente, habitaban los Kinetes ( Kunetis ) o Cúneos, com su ciudad Conistorgis,
nombre
cuya desinencia repiten las Isturgi eIliturgi de Jaén.Verosímiemente, este
nombre
de Kinetis fué el gentilico de los Argários , y aún es posible que en lo
Gimnetes, citados en lo límite opuesto de los Túrdulos sobre el Júcar, pudiera
verse
uma helenización del mismo nombre. Avanzando más la fábula griega,
exaltó
a Gárgoris, civilizador de los Kinetes, y a su hijo Habides, fundador de
ciudades.
O
nome Kinetes é uma evolução de Kynites ( Kunetis ), denominação grega dos
Konitis ( Konii ). Ao se falar de « Gárgoris Civilizador dos konitis » e de seu
filho
«
Habides » fundador de cidades, se está a referir à « terceira época da geração »
dos Konii maisjovens, apelidados de Konitis; época de grandes construções de
cidades e civilizações organizadas na Ibéria.
Vejamos também o que nos diz Adolf Schulten no seu livro « Os Thartessus »
Eu
descobri que o nome Arganth - onios, nome do mais conhecido Rey de Thartessus,
se encontra no nome etrusco « Arcnti ». Isto me fazia supôr que os thartessus
procedia de esfera etrusca.
O nosso ilustre Schulten desconhecia o que significava em termos linguisticos da língua Konii, o nome « Arcnti », que desdobra-se em duas partes « Ar + cnti ». « Ar » é abreviação de « Areti = Terra » e « Cnti » é por sua vez a abreviação de « Conti » o que significa: « Terra de Conti » ( Conitis ). Os Konii na Etruria, fundaram cidades, entre elas uma há que ficou muito conhecida na época romana, denominada de
« Kontenebra ». A Etruria pré-romana fora povoada por povo ibérico suas necrópoles são do mesmo estilo de arquitectura das que se encontram em Portugal, tomemos por exemplo a de Cerveteri em confronte com a de Alcalar – Portimão, e veremos obras de um mesmo povo, mas, sendo esta última mais rudimentar, portanto mais primitiva.
Analisemos também o que diz Rufus
Festus Avienus na sua « Ora Marítima » sobre a localização dos Thartessus.
Hiberia, 223 O Reino dos Thartessus se estendia pelo ocidente até ao Anas
(Guadiana).
É pois
sabido que a Ilha Akalli, ficava no rio Guadiana, dentro da área thartéssica, e
questiona-se não poderá ser esta, a verdadeira ilha de Thartessus ? como também
o rio Guadiana não poderá ser, o primitivo rio Bétis que rodeava a área
geográfica ocidental da Bética ( Baetica ) ?
É que
normalmente nomes de lugares, cidades e rios primitivos, eram dados a novas
terras, pelos povos que emigravam, em lembrança dos lugares aonde anteriormente
teriam habitado. Os nomes desses últimos lugares, eram tomados posteriormente
pelos historiadores, como sendo os originais.
Analisemos em seguida dados de relevo dos Konii, com os de Thartessus.
1º - A
« Kalli » pode ser a abreviação de « Kallirhõe » esposa de « Khrysaor »
o «
Homem da Falcata de Ouro » pai do « Rey Geryon ».
2º -
Temos a cidade Konii « Erisana » no Alentejo ou Algarve, que significa:
« A
Filha de Eri » ou seja a «A Filha de Erithia» neta do « Rey Geryon ».
3º -
Temos também o nome « Ana » determinativo da cidade « Eris- ana » o que
faz
prova que esta cidade tenha existido junto à margem do actual rio Uadi ( rio ) +
Ana > Guadiana.
4º - A
Ilha de « Akalli », fora o berço de alguns « reis Koniis ».
5º -
No Arco de Medinaceli – Segovia, ao norte de Madrid, tem uma inscrição
de um
nome em caracteres Konii do sudoeste, que diz : « Erithi » que é o
primitivo nome de « Erithia » que evoluiu para « Eritheia ».
6º -
As fontes que se vale Pomponio Mela, situa a « Ilha de Eritheia » não em
«
Cádiz » mas sim na «Lusitânia Romana» ao sul de Portugal pertença da
Comarca de Niebla – Huelva.
7º - A
língua e escrita grafadas nas Estelas do sudoeste, chamada de Thartéssica,
pertencem ao Povo Konii, as quais estão identificadas com o nome deste povo, nas
suas inscrições.
8º -
Não há registo nos monumentos epigráficos funerários, na numismática ou,
em
qualquer outro documento ibérico, que faça alguma menção histórica,
relativo ao Povo Thartesso, em qualquer outra parte da Hispania.
O que
se presumo que os Thartessus teriam sido um ramo genealógico, ou
ou
seja um Clã – Família - Tribo sanguínea dos Konii.
A Ilha
de « Akalli », actualmente desaparecida de sua forma original, é a área onde
está situada Alcoutim, ( Konti`m = Konitim ) > Continium > Al-Coutinium >
Alcoutim. Essa ilha real pelo que se sabe por enquanto, teria sido o berço de
dois ilustres Koniis, o « Rey Laethi », e o « Rey Niro », que foram sepultados
na área de Machial > Maxial > Ameixial, que significa: « Monte abundante de
plantas e arbustos silvestres ».
A « Cidade Real Konistorgis » situava-se junto à margem do « Rio Cuneo » de onde toma seu nome o « Cabo Cuneus » ( em latim ); pois era a partir desse « Cabo » por rio acima chegava-se à « Capital do reino Konii ». Na época romana, alguns oficiais desse império, fazia sua estadia nesta capital, temos conhecimento dessas presenças até ao ano 79. A partir dessa data, deixou-se de ouvir o nome desta nobre cidade, e dentro da área em questão só conhecemos a cidade Ossonoba. O desaparecimento do nome da cidade real, se presumo, que os romanos o transferiram, para perto de Niebla, onde fundaram, a « Aldeia Romana Conistorgis » no sitio de« Trigueros – Huelva ».A razão desta transferencia do nome, se deve ao facto de os romanos quererem denominar todo o território actual português de« Lusitânia Romana »,mas impedia-os o nome Conistorgis como sinónimo do Reino Konii, existindo assim uma divisão entre o sul e norte de Portugal. Todavia o nome alterado deste Povo Konii, se mantivera no latim, como Cinetes e Cineticum ( Algarve ) que os romanos receberam dos gregos de Kynetis ( Kunetis ), deturpação de Konitis.
Devemos também considerar algumas
aldeias primitivas Konienses, tais como: «Seda» (Alentejo), nome dado a «
Aliseda » Espanha; « Ator de Hator » actual « Tor », Algarve. « Aitor », segundo
a lenda dos Vascos, teria sido « O Progenitor do Povo Vaskone » ( Vascones );
« Saiti » ( Monchique ), está gravado num « Heroun » desta região; o nome se
encontra em « Saiti » cidade ibérica de Espanha, sua variante é « Saetabis »
de ( Játiva – Valência ); « Salir » ( Prata ), Algarve – este nome também se
encontra em « Iltirta Salir Ban », Lérida – Espanha. Outras povoações habitadas
tais como: Bensafrim, Ourique, Castro Verde, etc.etc..
3º ) –
Na Terceira Época, este povo são denominados de Konitis (Konti), como sendo
a «
geração dos Konii mais novos »; já construtores de grandes cidades, áreas
urbanizadas, e também povoadores de
terras, no interior e exterior da Ibéria.
Eles
povoaram toda a costa atlântica e mediterrânea da Ibéria, fundaram reinos,
como
a Kontestânia ( Terra de Konites ), que abrangia a área das actuais
províncias de Valência, Alicante, Murcia e Albacete. A capital de Kontestânia
era
Kontesta, na área de Alicante.
Actualmente se conhecem muito das suas aldeias como: Alona (Guadamar);
Aspe
(Alicante ); Dianium ou Denia ( Alicante ); Dicias ( Elche ); Lucentum
(
Alicante ); Saetabis ( Játiva –Valencia ); Ilorci ( Lorca-Murcia ).
As
descobertas arqueológicas de esculturas ibéricas, tais como a chamada Dama
de
Elche ou ( Raínha da Kontestania ), são de origem konii, descendentes do
Povo
Konti ( Koniti ), não eram Thartéssicas.
Outros povos como os Vaccus, eram clãs
do Sudoeste, ramais genealógicos, que
Situavam-se entre os rios Esla e Cea.
Era sua capital a « Cidade Real Akontia »
( A Konitia ) que mais tarde nas
terceiras guerras Célticas passou a «Numancia».
As guerras de «Numancia» tiveram
começo, quanto prestaram auxilio a outros
povos, em especial aos « Lusitanos de
Viriato ». Outra grande cidade Konii em
Espanha, chamada erradamente de
céltica, foi Konterbia ou Kontyrbia ( Urbia Koniti ).
Caso
curioso é que a palavra « Saiti » de Monchique e « Saiti » de Játiva – Valencia,
que se tornou um nome, fora provavelmente dado pelos koniis ibérios à área
egípcia de « Saitic » ( Saitis ), que a cidade cujo o diminutivo era « Sais »
terra do Faraó
«
Amasis ou Amosis II » rei da XXVI ª Dinastia do ano 569 A.C.. Era nesta cidade
« Sais » ( Sâ El-Hagar ) que existia o « Templo da Deusa Neith » padroeira dos
gregos com o nome de « Athenas ». Fora nesse «Templo» que o sábio « Solon »
ouviu dos sacerdotes a lenda do « Império dos Atlântidas ».Este « Solon »
contara essa lenda a « Dropides », que passara a « Kritias » que por sua vez
contara a « Ariston » pai de « Platão » que viveu no ano 428 a 347 A.C.. Depois
« Platão » contou esta lenda a
«
Sócrates » e ficou narrada nos « Diálogos de Platão » em « Timaios e Kritias ».
Por
isso não é de admirar que algumas sepulturas dos Konii e da Ibéria, se
encontraram artefactos egípcios, como na necrópole de Mealha Nova fora
descoberto um escaravelho ( que terá sido feito em Naucrátis, no Delta do Nilo )
onde está gravado o nome do Faraó Pedubaste ( 817 – 763 A.C. ) fundador da
XXIII dinastia que reinou em Tanis. Na herdade do Gaio ( Sines ) numa
sepultura entre diverso espólio arqueológico se descobriu, também um escaravelho
de faiança engastado em um aro rotativo de prata, com o selo real do Faraó
Thutmosis III. Existira no Egyptus uma cidade muito antiga chamada « Konaissé »
( Konayesseh ) que ficava na rota de « Mehallet » junto ao caminho de « Tanta–Mansoura-Damiette
» no Delta. O nome Konai é um variante de Konii, e se encontra gravado na
Estela de Bensafrim ( depositada no Museu de Arqueologia de Belém - Lisboa ).
Outra descoberta de grande relevo no Egyptus, foi o facto de que em 1890, o
arqueólogo inglês Sir William Flinders Petrie (1853-1942 ), ao fazer pesquisas
num local entre as ruínas de antigas cidades egípcias, descobriu em fragmentos
de pedra, signos gravados da família dos caracteres peninsulares ibéricos que
datam à volta de 3.000 a 1.200 A.C., considerados anteriores aos hieroglíficos.
Mais alguns exemplares destes caracteres estão dispersos desde a Ibéria até à
Ásia frequentemente no Período Neolítico.
Sobre
a questão da Língua Portuguesa, ser ou não originária do Latim Romano.
As dominações estrangeiras não
alteraram essencialmente as formas da Língua Portuguesa. Não as alterou o
domínio romano, apesar do império ter imposto na Península o uso do latim,
porque o idioma latino é fundado nas bases de uma língua comum, pelo que a
ignorância do passado supõe ser a Língua Portuguesa filha da latina. Este
facto explica lucidamente o motivo, porque as bases do latim, são no grosso, as
mesmas que as do Português e Espanhol e das outras línguas congéneres. O latim
foi um idioma criado pelos romanos na base do peninsular, o qual viveu e morreu
com o império deles, porque instituído em língua declinável ou de terminações
variáveis e variadas num mesmo nome, estava em conflito com a índole e sistema
da língua originária. Dissemos que o latim foi criado pelos romanos, mas o
verdadeiro fundador deste idioma foi « Ennio », grego de nascimento. Este
grego, nascido a 239 A.C., escreveu um poema em latim tão bárbaro, e
incorrecto, que os romanos da literatura áurea lhe chamaram “ Estrumeira “;
todavia à “ Estrumeira “ de « Ennio » iam buscar pérolas « Cícero » e o
próprio « Vergilio ».
Porque teve tão longa duração o latim em Hispania ?
Este
facto foi uma consequência inevitável do grande e largo predomínio intelectual,
moral e político da igreja romana na Península; a língua do clero era a latina;
caída totalmente a instrução nas mãos do clero católico, o abecedário latino
conseguiu impor-se esquecendo o alfabeto Konii. As línguas portuguesa e
espanhola são originárias da Península Ibérica, e não derivadas do latim.
Quando os cartagineses invadiram a
Península antes da presença dos romanos na Ibéria, os habitantes da cidade de
« Sagunto » enviaram delegados a « Roma » para conseguirem que os romanos com
forças militares os viessem ajudar a expulsar a gente púnica. Os ibérios faziam
as suas exposições verbais no seio do senado romano e eram entendidos; não
havia portanto luminosos pontes de harmonia e de contacto entre a língua dos
romanos e a dos espanhóis ? se os havia ( e são inegáveis ) como são pois, as
línguas portuguesa e espanhola filhas da latina ?
As Línguas Ocidentais e o Latim
Segundo de acordo com a « Cronologia » de Marco Terencio Varrão ( o mais sábio dos romanos ), situa a fundação de Roma, em 21 de abril do ano 753 A. C. e que «Rómulo» reinou de 753 –717 A.C. (The Origins of Rome, Londres 1958 - Raymond Bloch).
É
sabido que os romanos tiveram sua presença na « Península Ibérica », somente a
partir do terceiro século antes de Cristo. Assim sendo tal facto, os « Herouns »
estelas funerárias do Sudoeste Ibérico, da actual área do sul de Portugal, são
pré-romanas, e acontece que elas contêm nas suas inscrições lapidares termos
linguisticos similares ao latim, mas, são de língua nativa peninsular, pois que
estas inscrições, reconhecidas cientificamente, datam da época proto-histórica,
antes da fundação de Roma.
O
sábio Ampére, na sua“ Histoire Romaine à Rome “também sustentou que o ibérico,
fora a língua pré - ariana do Latim.
Fundar
com a Cidade de Roma a 753 A.C. a língua e escrita dos povos Ocidentais, não
passa de uma ingenuidade e ilusão irrisória, esmagada pelos factos
arqueológicos epigráficos dos monumentos funerários ibéricos.
Os que
não compreendem a origem e os elementos formativos da Língua portuguesa, remetem
para o latim, quem os pretende saber; e assim as « Catacumbas de Roma » são um
meio fácil dissimular a ignorância.
A Investigação e teorias acerca da
Língua e Escrita Konii Ibérica.
No inicio do século XIX. O Marquês de
Algorfa ( 1800 ), na sua opinião alega que o alfabeto fenício é a chave para a
leitura dos epígrafes das moedas peninsulares. Também para Rodriguez de Berlanga
( 1884 ); Hubner ( 1893 ); Bahr ( 1948 ); Solá Solé ( 1968 ); entre outros, a
escrita ibérica nasce da fenícia, opinião compartilhada, assim mesmo por Javier
de Hoz, pois que, na pré-história do sul de nossa Península, apresenta na sua
iconografia Rupestre, gravados e pintados nas paredes de160 grutas, os
antecedentes dos caracteres alfabetiformes gravados nas Estelas do Sudoeste, e
nas moedas ibéricas.
Todavia, os autores dessa falsa teoria, com os valores do alfabeto fenício,
nunca conseguiram traduzir as inscrições ibéricas, isso é um facto!.. É normal
hoje em dia, os epigrafistas espanhóis, que seguem a mesma linha de pensamento,
de Don Manuel Gomes Moreno, o qual fora considerado pelos os ingleses em 1925,
como o melhor tradutor do Ibérico. Assim, desse modo tais seguidores, querem
conciliar as « inscrições konienses » com as mesmas equivalência iguais às do
resto da Ibéria, como fizera Goméz Moreno, pois como sabemos o resultado é nulo.
Outros há como o Dr. Jesús Rodriguez Ramos do Dpt. De Ciéncias de l`Antiguidade
i de l`Edat Mitjana. U.A.B.,
que no
seu trabalho que diz o seguinte:
Cuando se investiga una lengua de
conservación epigráfrica cuya escritura puede transcribirse bien pero, cuya
lengua es ininteligible, como es el caso del íbero, es lógica la búsqueda de
regularidades morfológicas que denoten clases de palabras, es decir, el
intentar identificar paradigmas gramaticales.
É
evidente que qualquer código inventado por um autor, pode muito bem
transliterar
uma
inscrição, mas todavia pode não ser compreendida, a menos que esteja correcta.
Há
tradutores espanhóis que põem os caracteres dos textos ibéricos em letras
latinas, e depois não sabem o que está escrito e, ficam na mesma como se nada
tivessem traduzido !..
Assim
muitas das traduções feitas por alguns espanhóis, não são traduções no sentido
da palavra, mas sim, simples equivalência hipotética de letras latinas, em
confronto com os caracteres ibérios. Pois esses investigadores, não apresentam
nas suas transliterações epigráficas, um texto credível que possa ser lido e
compreendido, com os significados das palavras desse mesmo texto. Temos a
considerar que vocábulos proto-históricos da língua ibérica, alguns evoluíram,
mas outros se mantiveram-se na mesma forma original que passaram desse modo á
formação de novos idiomas que são actuais línguas, como dialectos e subdialectos
ibéricos. Não podemos menosprezar os dialectos e subdialectos,
pois
eles fazem parte de toda a língua peninsular, são tão importantes como as
línguas.
Quando
existe uma língua materna primitiva, como o caso do ibérico, que era falada e
escrita por todo o tronco comum das Famílias ( Clãs ), que habitaram a
Península, teve que haver forçosamente passagem de língua e escrita, para a
formação das chamadas línguas ibéricas, a partir de uma só raiz linguistica.
Aconteceu que foi na Ibéria, é que se deu o nascer de novas línguas, porque a «
Língua Ibéria », era nada mais a « Língua Adâmica »; denominada a « Mãe » a «
Génesis » das línguas e escritas após o Dilúvio. Tal facto se dera na Ibéria,
porque a nossa « Ibéria » é o verdadeiro Oriente do Eden
(
Paraíso ) como se refere a Bíblia, e o Patriarca Noé viveu na nossa Ibéria; e
os seus filhos que nasceram depois do Dilúvio, na Ibéria, são nativos da nossa
Península e, não vieram de nenhum lado, eles nasceram em nossa Hispania Sagrada
!... A nossa língua e escrita, apesar de evoluções ou influências de outras, é
nossa !.. é ibérica !.. e não veio de nenhum outro povo !.. As línguas dos
outros povos foram formadas da raiz do Ibérico. A partir da « Hibéria » na «
Época Neolítica », famílias numerosas se tornaram tribos, e emigraram para
povoarem outras terras, onde edificaram cidades e fizeram novos reinos, e os
povos desses reinos, em épocas posteriores mais tardias, vieram como
estrangeiros à sua terra « Hibéria » (Mãe) dos seus antepassados. Os próprios
Hibreos são descendentes de Hiberos, sua língua primitiva, com os valores
originais de suas letras se encontra nas Estelas do Sudoeste. No Médio -
Oriente fundaram a « Nova Hibéria » sua capital era Ebron, cidade muito antiga
dos Hibreos, denominação essa em homenagem ao nosso Rio Ebro, que na evolução
ortográfica passou a escrever-se de Hebron.Esta é a história do nosso Ilustre
Povo Konii Ibérico cujo o seu e nosso Deus é « ELEL » que se encontra gravado
nos Herouns ( Estelas ), e significa « El – Elohi » ( O Deus Homem ). O
título do « Deus Hibérico », é
( O
Deus do Começo ); hebraico ( Elohim ). Nome usado pelos « Filhos de Israel »
até aprox. 1400 A.C., até que Moisés recebeu o nome do « Deus Mediador » no
Sinai.
Voltando à nossa escrita ibérica; outros há, que fazendo fundo de todas as
inscrições peninsulares, de diversas épocas e sem distinção, aventuram-se suas
transliterações na base da «língua vasca», pois é seguir caminho errado !.. Don
Manuel Gomes Moreno, professor catedrático de Espanha, foi o epigrafista que
mais aproximou-se de maneira credível, com suas traduções aos vocábulos
linguisticos da língua Konii, mas todavia erra em muitos valores de letras
alfabetiformes, como também em vocábulos que são formados por duas ou três
palavras abreviadas. Uma das incógnitas da linguistica ibérica é que uma
palavra, pode corresponder a uma frase abreviada, em que partes de palavras
estão omitidas, afim, dos textos das inscrições não serem muito extensos na
gravação epigráfica. Isto não é tomado em conta pelos epigrafistas ibéricos, e
provavelmente eles ainda não se aperceberam deste facto. Pois não se pode dar
valores de equivalência iguais a todos os caracteres ibéricos, porque as
inscrições nem todas são da mesma época, e ao longos dos séculos houve
evoluções gráficas e também de valores de alguns caracteres, que a principio
tinham um certo valor e depois passaram a outro.
No
seu livro sobre a escrita « Bástulo - Turdetana » Don M. Gomes Moreno, emprega
para todos os caracteres das diversas inscrições ibéricas, os mesmos valores, e
desta forma não teve êxito nas traduções das inscrições do sudoeste português..
Outro tropeço para os investigadores,
é as diversas denominações com que foram “ baptizados ” o povo Konii, ao longo
dos séculos, por povos que tiveram sua presença na Península Ibérica.
As fontes antigas de informação de
alguns autores gregos e romanos, ao escreverem com outras denominações o nome do
« Povo konii » contribuíram para uma grande confusão histórica, que ainda
continua nos dias actuais. Ou fora derivado à sua incapacidade de intenderem os
nomes escritos em língua peninsular, ou para os adaptarem à suas línguas, o
certo é que trouxe confusão.
No
entanto vamos procurar desfazer tal confusão, a partir dos nomes originais konii,
gravados nas Inscrições das Estelas Funerárias.
Original: Konii e Konti ( Koniti )
Grego: Kounéoi ( Konéoi ); Kunêsioi ( Kuneoi ); Kunetis ( Kynetis )
Latim: Kinetes ( Cinetes ); Kinetas
( Cinetas ); Kinetis ( Cinetis ); Cineticum
( Algarve )
Latim: Cuneo ( Cuneos ); Cuneu (Cuneus
)
Outras
variantes : Cónios, Conienses; Cenii, Cenis, etc. etc. etc..
Para melhor compreender a desvirtuação
dos nomes originais, apresentamo-los ordenados:
Exemplo: Konii > Koniti ( Konti ) > Kunetis > Kynetis > Kinetes
Coniti ( Conti ) > Cunetis > Cynetis > Cinetes e Cineticum
Conii
> Cónio > Cunes > Cuneo ( Cuneos ) > Cuneus
Existem alguns investigadores actuais, que tomando dos últimos nomes helenizados
e latinizados de épocas tardias, procuram com argumentos quererem provar que
foram os povos com nomes semelhantes de outras terras, que teriam vindo
fixarem-se na Hispania, dando origem aos Ibérios;
não tendo eles em mente, ou talvez não
conhecendo, os nomes originais Konii, gravados como identificação deste povo,
nas inscrições dos monumentos funerários, e na numismática peninsular.
Para
esses investigadores, fazemos nossas as palavras, da Catedrática de
Arqueologia da Universidade de Valência, Dra. Carmen Aranegui no seu Congresso
de Espanha que afirma o seguinte:
Los Iberos no vinieron de ninguna
parte. No llegaron, como algunos pensaron, de Asia o de Africa. Eran una
grande etnia, uno solo pueblo dividida en pueblos, que habitaron la cuenca
occidental del Mediterráneo en la antiguedad, en nuestra Península Iberica. No
eran semitas, camitas o hititas.
O Povo Ibérico ( Konii ) nascera na «
Península Ibérica » isso, é um facto da nossa história peninsular, relativo aos
nossos ancestrais pré e proto-históricos de quem somos os representantes
actuais, e que nos legaram as línguas que hoje falamos, o português e
espanhol, apesar de estarem um pouco mescladas pelas influências linguísticas
de outros povos que passaram pela nossa Península. »
Muito bom.
ResponderEliminarBem Vindo .Ainda bem que gostou.
EliminarMuito obrigado por usar os meus videos no seu BLOGG!!!
ResponderEliminarCaro Gundisaluus Menediz , eu é que Agradêço pelos seus vídeos .Um Excelente estudo seu das Origens Remotas das Gentes de Lusitânia e uma Afirmação de que A História é Inversa da que nos é impingida .Aos seus vídeos venho Buscar a ILustração das Verdadeiras Raízes Lusas , vídeos que me têm ajudado imenso em muitas ocasiões , já , a Complementar Visual e Sonoramente , muitas Coisas LIgadas á Real História dos Portuguêses de que também falo . Só lhe peço desculpa por não têr dado os créditos devidos por escrito .No entanto , achei que sendo do «you tube» , quem quer que seja que veja os vídeso sabe logo quem os realizou .Abraço Luso !
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