No entanto, em algumas localidades de Portugal, começam a Celebrar-se a 8 de Setembro.
Tal como acontecêu no Dia 13 de Maio com a PROIBIÇÃO(1)dos Peregrinos rumarem á Cova da Iria e lá se juntarem, também agora, a Maçonaria(repúplica),os Inimigos de Cristo, da Nossa Senhôra e da Terra de Santa Maria, Portugal, se preparam para PROIBIR esta Romaria Nacional e tôdas as Outras que se realizam de Norte a Sul de Portugal na época de Verão...(2)
Muito ao contrário do que a mêsma Desinformação Ateia e Maçónica (3) que pretende Destruir A Terra de Santa Maria propagandeia de forma muito "habilidosa" e cínica, sempre e onde pode, acêrca dos Milagres e das Aparições da Virgem Santíssima ao longo da História em Portugal, dizendo que , ou são "lendas" ou "crendices" , a verdade é que Não é por acaso, que Portugal é Cognominado dêsde a Sua Fundação de A Terra de Santa Maria.
E quer êsses Inimigos queiram, quer não, seja o que fôr que façam para Impedir a Manifestação do Espírito da Pátria que é Cristo, que é Santa Maria, A Vontade de Dêus ,Suprêma, Realizará a Elevação Espiritual de Portugal pela Comunhão do Pôvo com o Sêu Santo Espírito.
Os Templários, uma Criação de São Bernardo do Claraval , profundamente ligado ao nosso Rey Fundadôr , Dom Afonso Henriques, criaram Portugal, como A Sua Nação do Templo.
Os Templários tinham como sede principal, Portugal, ao contrário do que a manipulação maçónica da História nos "conta"...êles eram (e são) grandes devotos da Virgem Santa Maria...
Considerêmos o seguinte: Por tôdo o lado na rêde(net) ao nos deparamos com O Milagre da Nossa Senhôra da Nazaré, o Acontecimento, que está devidamente Registado nos Anais da História de Portugal, embora de forma localizada (Nazaré), é referido como "a Lenda" da Nazaré.
Afirmêmos e coloquêmos os Pontos-Nos-Is Definitivamente no Caso do Milagre da Nazaré:
« ... É, Dom Fuas Roupinho, que na terra
E no mar resplandece juntamente,
Com o fôgo que acendeu junto da Serra
De Abila, nas galés da Maura gente.
Olha como, em tão justa e santa guerra,
De acabar pelejando está contente:
Das mãos dos Mouros entra a feliz alma,
Triunfando, nos Céus, com justa palma. ... »
( in Os Lusíadas, Estrofe 17 do Canto VIII
de Luís de Camões)
Piratas eram os da Moirama que vinham de Marrocos assolar as Costas Portuguêsas, atacando vilas e povoações piscatórias(principalmente) pilhando as riquêzas, matando, violando e levando Portuguêses/as como escravos/as.
Defendêr aquilo que é (d)uma Nação e fazêr pagar caro a quem nos fez mal, não é sêr Pirata, mas sim Patriota!
Um Pirata é um indivíduo que não tem, nem Pátria , nem escrúpulos, e Dom Fuas Roupinho era precisamente o Contrário.
Era Um Português que servia El-Rey de Portugal e portanto, Patriota.
Foi nomeado por El-Rey, Almirante da Esquadra Portuguêsa e fez pagar Caro a quem nos atacou, em Defêsa de Portugal e dos/as Portuguêses/as.
De acôrdo com esta compilação, “Gani”, rei da terra “onde ora he Cárceres e Valemça”, acompanhado do seu irmão, liderou uma expedição em terra de Cristãos, atingindo o seu exército o têrmo de Pôrto-de-Mós.
D. Fuas Roupinho, Nobre português de bôa Cêpa e seguidôr do nosso Rey Fundadôr, foi também um dos valorosos Cavaleiros da Ordem dos Templários.
Em represália a êste assalto, os Mouros saqueiam os arrabaldes de Lisbôa, despoletando mais uma retaliação de D. Fuas Roupinho, desta feita sôbre a ilha de Saltes...
D. FUAS ROUPINHO E O MILAGRE DA NAZARÉ
O velho rei ergue a cabêça e olha. Olha e pensa. Pensa e revolta-se. Não se conforma com o estar ali, quêdo e aborrecido, enquanto o seu filho Sancho anda correndo aventuras e perigos no Alentejo e no Algarve.E também enquanto o seu fiel D. Fuas Roupinho se bate, decerto como o valente que sempre é, em Porto-de-Mós, defrontando um inimigo muito superiôr em número e em fôrças...
Não, não está certo! D. Afonso Henriques, o já velho monarca que lançara as
raízes do Reyno de Portugal, não pode escondêr a sua impaciência.
Estamos no ano de 1180. Mais ou mênos a meio do ano. Ficara combinado que El-Rey
não saísse de Coimbra sem que chegassem notícias de Porto-de-Mós, ou algum
mensageiro dos campos do Alentejo e do Algarve, por onde D. Sancho passeava a
sua ânsea de conquista.
Mas para D. Afonso Henriques essa espera é demasiado longa. Para entretêr a sua impaciência, percorre a largos passos as câmaras da Alcáçova de Coimbra, que já caíra em seu podêr.
Assoma a uma
das janelas e exclama:
— Porém, que posso eu fazêr... senão esperar?
Que Dêus se
amerceie do meu bom Fuas Roupinho e que ele volte depressa à minha presença!
O Rei de Portugal retoma o seu passeio. Agitado e inquieto, não é homem para estar parado. Não é homem para aguardar serenamente os acontecimentos.
De súbito,
um clamôr inesperado corre pelas ruas, espalha-se pela cidade e acaba invadindo
o próprio Paço.
Os sentidos do velho Monarca ficam alerta. Será um nôvo ataque dos Mouros?
A resposta não tarda a chegar, com o clamôr alegre do pôvo. Clamôr que sobe pela Couraça de Coimbra e que se precipita irresistívelmente ao encontro do velho rei.
E com o clamôr vem D. Fuas Roupinho, Alcaide de Pôrto-de-Mós, trazendo atrás de si um rebanho de Moiros, prisioneiros e taciturnos.
— Bravo D. Fuas... Cheguei a recear por vós.
As palavras d’El-Rey são sinceras, e nelas se misturam a admiração e a amizade.
D. Fuas ajoelha respeitosamente aos pés do Rei. Depois ergue-se e diz:
— Senhôr, a minha carne pode sêr já velha, mas a Moirama ainda não arranjou lanças capazes de me matar...
D. Afonso Henriques sorri.
— Sois sempre o mêsmo, D. Fuas! Nem os anos nem as canseiras conseguem quebrantar a vossa alma de Guerreiro.
D. Fuas sorri também, ao respondêr:
— Aprendi convôsco, Senhôr! Com tal mestre, pêna seria que eu saísse mau
discípulo...
Foi a vez de se rirem ambos. Sentando-se, e convidando D. Fuas a sentar-se, o Rei de Portugal pede a D. Fuas que lhe conte tudo quanto se passara.
Em breves e simples palavras, D. Fuas Roupinho conta essa grande aventura.
Em certo momento, talvez porque ousara infiltrar-se demasiadamente no campo
inimigo, vira-se cercado por fôrças muito superiôres às suas.Reflectira
um pouco. Desafiar o inimigo à luz do dia, seria imprudência. Valia mais
esperar pela noite...
Assim,
quando a noite chegou, arrastados por D. Fuas, os Portuguêses, poucos embora,
num desses lances temerários muito naturais na nossa gente, actos em que a Audácia
esmaga o número, caíram de surprêsa sobre os Mouros, dominando-os por
completo...
D. Afonso Henriques escuta-o em silêncio, mas os olhos d’El-Rey brilham de
contentamento.D. Fuas Roupinho manda então que ali mêsmo amontoem aos pés do Rei de Portugal
as armas, as bandeiras e os tesouros que a sua bravura e a dos seus homens
tinham sabido conquistar.
Depois, manda que tragam também, pálido e desalentado, o próprio rei mouro
Gamir, comandante do exército inimigo.
— Senhôr meu rei... aqui tendes igualmente aos vossos pés, Gamir, rei infiel de
Mérida, o qual ousou desafiar o vosso podêr… agora, é um vosso
prisioneiro.
O rei Mouro deu um passo em frente.
— Tu... tu é que és êsse Iben Erik de que tanto se fala?...
Faz-se mais pálido. A sua voz transforma-se num murmúrio.
— Agora compreendo!... com um chefe como tu... com cavaleiros como os teus...
nada mais poderemos fazêr...que Alá nos
proteja!... vamos perdêr todas as nossas terras... todos os nossos tesouros!...e sem fôrças para mais, Gamir cai redondo no chão, enquanto que um grito
aflitivo ecôa pela sala.
— Pai!... meu querido pai!...
Soldados adiantam-se para separar a jovem que se abraçou ao velho rei Mouro, chorando convulsivamente. Mas D. Afonso Henriques suspende-os com um gesto. E logo ali ordena que sejam retiradas as correntes que manietam os dois vencidos, e que passem a ser tratados como verdadeiros Cristãos, entregues à guarda de D. Fuas Roupinho.
Entretanto o tempo vai passando, e D. Fuas Roupinho recebe novos encargos do seu rei e senhôr. Assim, por incumbência dêle, dirige-se a Lisbôa, onde apronta uma frota destinada a perseguir as galés Sarracênas que infestam a Costa Portuguêsa.
Pela primeira vez na História, os Portuguêses saem a lutar sôbre as ondas do oceano. E embora ainda sem grande experiência, conseguem vencêr declaradamente os Mouros, sem dúvida muito mais experimentados em batalhas marítimas, travadas ao longo da costa Africana.
Foi esta a
primeira grande victória naval dos Portuguêses. Animados pelo próprio triunfo,
atrevem-se a ir mais longe. Sempre sôb o comando do intrépido D. Fuas Roupinho,
Primeiro Almirante de Portugal, avançam até às águas de Ceuta, depois de têrem
percorrido triunfalmente toda a costa do Sul.
A Côrte Portuguêsa veste-se de Gala para acolhêr D. Fuas Roupinho e os seus homens.
E-Rey Dom Afonso abraça o Almirante victorioso e diz-lhe:
— Ide para Porto-de-Mós, D. Fuas. Caçai e folgai a vosso gôsto, que bem
ganhasteis o direito a descansar dos trabalhos da guerra.
Sem mostrar alegria nem tristeza, D. Fuas limita-se a dizêr:
— Cumpro sempre as vossas ordens, sejam elas quais forem, Senhôr!
Reza a tradição que, no dia seguinte, D. Fuas se encaminhou para Porto-de-Mós, onde de
nôvo se encontrou com a jovem Princêsa Moura, que chorava a morte do seu pai.
Mal vê o Alcaide,
corre para êle.
— Senhôr, senhôr, nem sei como agradecêr-vos... o senhôr meu pai pediu-me que o
fizesse, mal vos visse...
Fosteis tão bom para êle e para mim!
D. Fuas Roupinho não consegue esconder a emoção.
— Graças, princêsa. E conformai-vos com paciência. Foi Dêus que assim o Quis! Ela ergue para êle os olhos, vermelhos de tanto chorar.
— Dêus?... dissesteis Dêus?...
E logo, num desabafo íntimo, acrescenta:
— Gostaria de conhecêr o vosso Dêus... e muito em especial a Mãe dêsse Dêus,
que dizem ser tão Bom e tão Generôso...
De novo, a emoção passa pelos olhos de D. Fuas Roupinho. As suas mãos acariciam os longos e nêgros cabêlos da jovem Princêsa Moura. E promete:
— Amanhã mêsmo te levarei a vêr a Sua Imagem... uma imagem que eu venero!
Cumprindo o prometido, manhã cedinho, D. Fuas Roupinho leva consigo a jovem Princêsa Moura e vai mostrar-lhe a imagem de Nossa Senhôra, entre duas rochas, na Nazaré. Pela primeira vez na sua vida, a filha do rei Gamir cai de joelhos diante de uma imagem cristã.
— É linda a Vossa Senhôra... Muito linda!
E D. Fuas Roupinho conta-lhe então, dôcemente, a História Maravilhosa daquela imagem. Um monge grêgo fugira com ela para Belém na Palestina, dando-a a São Jerónimo.
Êste, por sua vez, mandara-a a Santo Agostinho.
E Santo Agostinho entregara-a ao Mosteiro de Cauliniana, a uns doze quilómetros de Mérida.
Aí, puseram
à imagem o nome de Nossa Senhôra da Nazaré, por ela ter vindo da própria terra
natal da Virgem Maria.
Quando os Mouros derrotaram os Cristãos, obrigando o rei Rodrigo a fugir para
Mérida, Rodrigo levou consigo a preciosa imagem.
Mas nem mesmo assim se sentiu absolutamente seguro.
E resolveu fugir de nôvo, agora na companhia do abade Frei Romano, possuidor duma preciosa caixa de relíquias que pertencêra a Santo Agostinho.
Após uma aventura dramática, quase mortos, os dois homens chegaram ao sítio da
Pederneira, na costa do Atlântico em Portugal.
Então,
resolveram separar-se. Rodrigo ficou no monte que se chama de São Bartolomeu e
Frei Romano foi viver para o monte fronteiro.
Combinaram,
porém, corresponder-se por meio de fogueiras, que acendiam à noite. Mas, certa
noite, a fogueira de Frei Romano não se acendeu. Não mais se acenderia!
Rodrigo acudiu inquieto, e foi encontrá-lo môrto. Apavorado, escondeu a imagem
e a caixa de relíquias numa lapa, e abalou dali em passo acelerado...
Segundo conta ainda a tradição, veio a morrêr perto de Viseu, num sítio denominado Fetal...
Concluindo a sua história, D. Fuas Roupinho acrescentou, olhando a imagem:
— Só há bem pouco tempo é que alguns
pastôres a descobriram, e eu logo me tornei num dos seus maiores devotos.
Venero-A com tôdas as fôrças da minha alma.
A jovem princêsa parecia alheada e distante… de olhos fitos na imagem, repete como que em oração: — É linda, a Senhôra!... É linda, a Senhôra!...
D. Fuas afaga-lhe a cabeça e diz-lhe meigamente:
— Olha, minha filha, podes ficar aqui a
adorá-La o tempo que quiseres. Eu vou caçar. Depois, voltarei a buscar-te.
D. Fuas Roupinho monta e galopa pelo campo, quando vê de repente passar junto de si um vulto nêgro e estranho... É um veado! — pensa ele... Um veado, com certeza!
Sente-se feliz. Não poderia começar melhor a sua caçada. Para mais, um veado
como nunca vira em tôda a sua vida. Esporeia mais o cavalo. Não pode perder prêsa
de tanto valôr...
Como que em desafio, o veado torna a passar junto dêle. Uma vêz.
Duas vêzes.
Mas, de repente, vê a terra desaparecêr sôb as patas do cavalo... Está à beira dum precipício, a pique sobre o Mar!...
Um brado aflitivo sai-lhe da garganta, o cavalo empina-se,
relinchando desesperadamente, enquanto que o veado se some no espaço, desfazendo-se como
fumo…
— Virgem Santíssima, valei-me! Valei-me, minha Nossa Senhora da Nazaré!
Por um instante que parecia eterno, cavalo e cavaleiro lutam sôbre o abismo.
Mas a Virgem, que Ouvira o apêlo
angustiado de D. Fuas Roupinho, Salva-o , e o Milagre Acontece! Nas rochas, ficam marcadas as patas traseiras do cavalo, sinais que ainda hoje
ali se podem vêr.
— Oh, senhor, tive tanto medo!... Ainda bem que voltasteis!... Passou por aqui um animal medonho... Parecia o Génio do Mal! — Bem sei... Bem o vi...
E sem mais nem aquelas, o cavaleiro desmonta e ajoelha, rezando fervorosamente,
a agradecêr à Virgem o auxílio Milagrôso que lhe prestara.
De que lhe serviria, afinal, ser um herói como era, se
não tivesse ao seu lado a Protegê-lo a presença milagrosa de Nossa Senhôra da
Nazaré?
Êsse, sim, foi o maior de tôdos os prodígios!
E enquanto se erguia, respirando fundo, como que a
afastar os últimos temôres, D. Fuas confessa serênamente:
— Sim, jovem princêsa… o monstro que passou por aqui, transformado em veado,
era o próprio Demónio...
Estive prestes a morrêr na sua armadilha, mas a Nossa
Senhôra Salvou-me!
E, com súbito entusiasmo, acrescenta: — Hei-de levar esta imagem para o local do Milagre, para o sítio onde tudo
aconteceu... Lá ficará, pelos séculos fora, como símbolo do
misericordiôso Podêr da Virgem! E logo dali sai a cumprir a promessa.
Às ordens de D. Fuas Roupinho — e, segundo se diz, ajudando-os com as suas próprias mãos — pedreiros de Leiria e de Porto-de-Mós constroem a Capela da Virgem num sítio chamado da Memória, em memória de tão extraordinário milagre que salvara o Almirante Português de morte certa e brutal. E assim foi.
A imagem da Virgem Nossa Senhora da Nazaré continua até
ao dia de hôje a invocar O Milagre da Nossa Senhôra da Nazaré, e a atrair tôdos os anos, milhares e milhares de Cristãos de tôdo o Mundo,
por ocasião das afamadas e tradicionais festas da Vila da Nazaré.
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