Fernando Pessoa, in 'Resposta do Inquérito «Portugal, Vasto Império»'
Aqui está um Projecto Nacional de alcance Mundial e que desconhecia por completo até hoje (6/07/2011) :
Está já a sêr implementado há 6 anos , dêsde 2005 , e que incluo no conjunto das Novas Descobertas de que Fernando Pessôa já falava .
Está já a sêr implementado há 6 anos , dêsde 2005 , e que incluo no conjunto das Novas Descobertas de que Fernando Pessôa já falava .
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Portugal, ilhas incluídas, tem 92.083 quilómetros quadrados e uma ZEE de 1,6 milhões de quilómetros quadrados. Até agora, os dados científicos indicam que Portugal poderá alargar-se em cêrca de 240 mil quilómetros quadrados, em redor da ZEE do continente e da Madeira, diz Pinto de Abreu. Tirando os 4000 campos de futebol do Rainbow, os Açores ainda não entram nas contas, porque os levantamentos oceanográficos começaram agora. Está lá o navio Almirante Gago Coutinho e, em Setembro, seguirá o D. Carlos I.
No cenário optimista, o fundo do mar português poderá alargar-se em 1,3 milhões de quilómetros quadrados — o que é 14,9 vezes a área de Portugal continental. O cenário mênos favorável é o dos 240 mil quilómetros quadrados já prospectados (2,6 vezes a área continental).
Agora, os cientistas correm contra o tempo, um esfôrço que custará, incluindo missões de navios, 15 milhões de euros. Até 13 de Maio de 2009, o processo de extensão da plataforma tem de estar concluído e toda a documentação tem de sêr entregue na Comissão de Limites da Plataforma Continental. Se as suas recomendações forem favoráveis, Portugal poderá então exercêr o acto de soberania que é fixar os limites do país. Que surprêsas reservarão essas novas parcelas às gerações actuais e futuras? Petróleo? Gás? Metais? Recursos genéticos, de fontes hidrotermais ou não?
“Há quem diga que a plataforma continental é o novo Tratado de Tordesilhas para Portugal, tal a vastidão da área que pode ficar sôb jurisdição nacional. Na União Europeia, Portugal já tem a maior ZEE. Com o alargamento da plataforma, passará a sêr dos países com maior jurisdição marítima do mundo”, diz o jurista Tiago Pitta e Cunha, que coordenou a estratégia portuguesa para os oceanos.
Quando se pergunta qual o significado do Rainbow, Pinto de Abreu sublinha: “É o reconhecimento da jurisdição nacional nessa área, sem sequer têrmos concluído o processo de extensão da plataforma.”
Açôres - ILha do Pico
O passo seguinte no Rainbow é gerir e regular a investigação e exploração dos recursos. Se os cientistas de outros países quiserem lá ir, têm de comunicar a Portugal. “É normal que partilhem parte do material recolhido”, diz Pinto de Abreu. “Quando há um limite traçado, há uma barreira que geralmente é respeitada.”
A incógnita, agora, é sabêr onde haverá mais bandeiras com as côres portuguesas no chão do Atlântico. » (VIA)
Imaginem as potencialidades quase infinitas para Portugal dêste imenso teritório ?
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Em A Nova Atlântida, Dalila Pereira da Costa escolhe Fernando Pessoa como o representante supremo desse espírito que conduz à redenção da pátria, a qual terá de edificar o Quinto Império do Espírito Santo, conforme o prenunciaram o Bandarra de Trancoso e o Padre António Vieira, no século XVII, na “hora” em que a Pátria do futuro estremecia, perante a prolongada dominação estrangeira. A Restauração da independência nacional, em 1640, era sobretudo, a chegada do “Desejado” para realizar Portugal. Porque, como diz Dalila Pereira da Costa «é o sagrado que justifica o profano»[5]
A terra portuguesa, terra dos povos dolménicos, de Cóniis e Lusitanos, onde se praticaram os grandes cultos solares da imortalidade, é, para Dalila, uma terra-mãe, qual deusa da fertilidade ou da Vida. A terra portuguesa é, igualmente, a pátria dos Atlantes que terão, nos tempos vindouros, de fazer ressurgir das águas, a sua Atlântida magnífica e perdida nas trevas do oceano ou nas catacumbas do pecado, e à espera do regresso à vida. É, neste contexto, que Portugal alcançará o seu sentido pleno: o sentido universalista que o messianismo já anunciava. ... »(Teresa Ferrer Passos)
Mas , esta é apênas a 1ª fase da Missão Alargar Portugal . Portugal , para além dos estudos já concluídos pela EMEPC – Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental , já entregou o Projecto Nacional à Comissão de Limites para a Extensão da Plataforma Continental (CLPC). A submissão de Portugal foi entregue a 11 de Maio de 2009, a Hariharan Pakshi Rajan, Secretário da CLPC, em representação do Secretário-Geral das Nações Unidas. No dia 13 de Abril de 2010, em Nova Iorque, foi realizada a primeira apresentação da submissão portuguesa à CLPC.
Prevê-se o desfecho do processo para 2016/2018 .
« ... Portugal, essa terra a perder de vista frente ao Atlântico e a mirar ainda as ilhas dispersas e distantes. O seu «corpo», mutilado pela perda dessa terra imersa a entrar pelo oceano, a quem ofereceu o nome ou a quem ele baptizou, soberano e audaz, como se o mar fosse todo ele, fosse a eternidade, a abrir-se nas ondas de um sal redentor e a desfazer-se nas lágrimas da saudade, que é «Portugal a entristecer», por ainda não poder cumprir-se («falta cumprir-se Portugal», escreve Pessoa), e cumprindo a sua vocação missionária e aventurosa, conforme o espírito recebido dos distantes, mas nunca esquecidos, povos da cultura dolménica. ... »
Mapa de Atlantis no Oceano Atlântico , a Capital da Mítica Atlântida mêsmo no Local actual das Ilhas Encantadas dos Açores em frente da Platafroma Continental de Portugal
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FUNDO DO MAR PORTUGUÊS
O Projecto EMEPC Documento que explica todo o projecto recorrendo a textos, imagens e esquemas animados. | ||||
Alargar Portugal Filme com cerca de 10 minutos, em Full-HD, recorrendo a imagens reais e virtuais. | ||||
Modelo Virtual 3D Saiba mais sobre proposta de Portugal para a extensão da plataforma continental visitando o fundo do Oceano Atlântico em 3D, em tempo real. | ||||
SRV-EPC WEB Clique neste botão para aceder e explorar aos três conteúdos acima descritos. |
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Vejam aqui êste Fabulôso Projecto de Portugal ! Aproveito para agradecêr a êstes Portuguêses fantásticos que levaram a cabo tamanha Tarefa com implicações imensas e altamente positivas para Portugal .
Uma Tarefa ao nível das Descobertas do Passado gloriôso de Portugal , numa Tarefa do Presente , única e reconhecida mundialmente , enfim , uma Tarefa em prol de um Portugal Maior , não só geográfico , mas a todos os níveis : O Espiritual , o do Conhecimento , o da Cultura , o Humano .
E agora só têmos que aguardar pelo desfecho , que auguro luminôso . Um Grande Bem Hajam !
O desenho da proposta, confidencial até dia 11, é o resultado de 4 anos de trabalho técnico e científico mar adentro.
Vejam aqui êste Fabulôso Projecto de Portugal ! Aproveito para agradecêr a êstes Portuguêses fantásticos que levaram a cabo tamanha Tarefa com implicações imensas e altamente positivas para Portugal .
Uma Tarefa ao nível das Descobertas do Passado gloriôso de Portugal , numa Tarefa do Presente , única e reconhecida mundialmente , enfim , uma Tarefa em prol de um Portugal Maior , não só geográfico , mas a todos os níveis : O Espiritual , o do Conhecimento , o da Cultura , o Humano .
E agora só têmos que aguardar pelo desfecho , que auguro luminôso . Um Grande Bem Hajam !
«... O que Portugal está a fazer é agarrar a oportunidade de conquistar a soberania de uma vasta área submarina no chamado mar de ninguém. À luz da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, os países costeiros podem apresentar propostas para reclamar a jurisdição para lá das 200 milhas náuticas, desde que sejam cumpridos determinados critérios de forma ou de natureza do fundo do mar. Mas essas propostas têm de estar devidamente fundamentadas.
O desenho da proposta, confidencial até dia 11, é o resultado de 4 anos de trabalho técnico e científico mar adentro.
Dois navios da marinha portuguesa, o D. Carlos e o Almirante Gago Coutinho, foram fundamentais na recolha de dados. Outro elemento fundamental foi o ROV (siga em inglês de veículo operado remotamente), o robô subaquático fabricado na Noruega, com capacidade para descer a 6 mil metros de profundidade, e adquirido pelo Estado português para ajudar na missão.
Longe do mediatismo que tem envolvido outras propostas, o projecto nacional tem-se mantido discreto. “”Eu penso que um bocadinho de interesse de todos pelo que está a ser feito, talvez permitisse motivar mais os jovens e motivar mais o cidadão comum para aquilo que é por todos reconhecido que é o Oceano”, entende Manuel Pinto de Abreu, responsável pela EMEPC.
Ninguém sabe como o País aproveitará a conquista de cerca de 2 milhões de quilómetros quadrados de solo e subsolo marinho. A única certeza é que, no fundo do mar, não faltam potencialidades de desenvolvimento económico e de criação de emprego.
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Desde 2005, quando foi criada por resolução do Conselho de Ministros, a EMEPC – Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental realizou 5 campanhas oceanográficas, em busca de elementos que confirmassem uma continuidade da forma e da natureza do fundo marinho, relativamente às massas terrestres de Portugal continental e ilhas.
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Portugal possui as zonas marítimas de maior dimensão da União Europeia, cuja riqueza em biodiversidade e recursos não-vivos é assinalável. Este equipamento representa um avanço tecnológico e científico, essencial no quadro da missão de extensão da plataforma continental, sendo simultanemanete uma mais valia para o país, posicionando-o na linha da frente na investigação científica fundamental e aplicada do domínio oceânico profundo ao permitir o acesso a 99% dos fundos marinhos sob soberania portuguesa » VIA
* E a nossa grande Raça partirá em busca de uma Índia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo que os sônhos são feitos». E o sêu verdadeiro e suprêmo destino, de que a obra dos navegadôres foi o obscuro e carnal ante-arremêdo, realizar-se-á divinamente. *
(Profecia de Fernando Pessoa, extraída de A Nova Poesia Portuguesa no Seu Aspecto Psicológico, in A Águia, nº 12, II série.)
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