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28/03/2011

AQUI TAMBÉM SE FALA e ESCREVE PORTUGUÊS , E SEMPRE SE FALARÁ e ESCREVERÁ PORTUGUÊS!




Aqui escreve-se e sempre se escreverá em Português!

«Eu, porém, não defendo - nem, presumo, defender alguém - o critério de que o Estado, onde tem ingerência, admita variações ortográficas. Como o indivíduo, o Estado - que em certo modo é também um indivíduo - adopta a - e uma só - ortografia, boa ou má, que entende, e impõe-a onde superintende.»
 Fernando Pessoa em A Língua Portuguesa.
«Vamos desobedecer! Nunca foi tão fácil ignorar impunemente um acordo feito atrás das nossas costas, enquanto dormíamos, por quem estava sempre a acordar.»
 Miguel Esteves Cardoso sobre o novo (des)acordo ortográfico.
«A elaboração, aprovação e aplicação do Acordo Ortográfico é um escândalo nacional. Um verdadeiro case study sobre a falta de transparência e democraticidade com que dossiers da Cultura, da Educação e da Ciência são sistematicamente tratados em Portugal.»
António Emiliano em Apologia do Desacordo Ortográfico.
Foi com uma sentida tristeza e um profundo pesar que recebemos hoje a confirmação da sentença de morte da língua portuguesa às mãos do novo (des)acordo ortográfico. A Presidência do Conselho de Ministros determinou a aplicação do novo (des)acordo ortográfico da língua portuguesa no sistema educativo já  no próximo ano lectivo de 2011-2012. Este culturicídio estender-se-á ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na sua dependência, bem como à publicação do Diário da República, a partir do dia 1 de Janeiro de 2012. Não obstante, a própria Rádio Televisão Portuguesa começou já a contaminar os seus espectadores, pelo que incitamos e apoiamos o seu boicote.
Ao longo do último ano fomos assistindo de uma forma lamentável à gradual adopção da nova ortografia por grande parte dos jornais e revistas portuguesas, com as notáveis excepções de publicações como Público e O Diabo, os únicos periódicos que a partir de hoje passarão a merecer o nosso carinho e respeito pela sua patriótica posição. 
Aos que insistem em classificar esta mudança como irreversível e fruto do progresso, gostaríamos de lembrar que após perdermos todos os resquícios de soberania que ainda detínhamos, a língua era a única riqueza  segura, um tesouro que não nos parecia alienável. Infelizmente, também ela foi vendida aos interesses económicos, por (des)governantes mercenários, incompetentes, vis, sem carácter,  honra ou dignidade, gananciosos, abjectos, obtusos, ignorantes, analfabetos, cornudos, bastardos, brutos, feios, porcos e maus. A este grupo de criaturas inferiores, quase humanas, juntamos autores como Mia Couto ou a gentalha de movimentos como o MIL que, aproveitando-se da confusão, procuram conseguir alguma projecção ou razão de ser para as suas ignóbeis existências. 
Jamais postulámos que o português era uma língua morta e inorgânica, pelo contrário. Sempre defendemos a língua lusíada como um organismo vivo e em constante mutação. Contudo, esta mutação processa-se de forma natural e não de um modo artificial, por decreto político-económico, completamente alheio aos princípios fundamentais da linguística.
É caso para pensar se institucionalmente fará algum sentido continuar-se a celebrar o 10 de Junho como dia de Portugal, em homenagem Luís Vaz de Camões. Quanto à Nossa Alma, desígnio maior desta Pátria mutilada, essa continuará para sempre orgulhosamente Portuguesa. De hoje em diante, mais do que nunca, ou connosco ou contra nós!

2 comentários:

  1. Muito obrigado pela referência! Todos juntos ainda somos poucos na defesa da nossa língua.

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  2. Não necessita agradecêr . O prazêr é todo meu . Há que acrescentar que também a SIC e a TVI mantém o Desacôrdo Hôrtográfico .
    Um Abraço Lusitano

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